Passageiros reclamam de infiltração em estação do metrô em SP
Na Vila Prudente, da linha 2-verde, há poças mesmo em dias sem chuva
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Os usuários que passam pela conexão entre as linhas 15-prata do monotrilho e 2-verde do metrô, na Vila Prudente, já estão acostumados a desviar da placa com aviso “piso molhado” junto às escadas rolantes.
Mesmo que não chova, a água “brota” do chão e escorre pelas paredes, formando pequenas poças.
Em abril de 2018, o Agora já havia mostrado que a estação tinha infiltrações.
Ainda no ano passado, a estação passou por reparos para evitar vazamentos. “Montaram uns andaimes para consertar as paredes e também mexeram no piso. Cada hora uma parte ficava interditada. Mas parece que não adiantou”, disse um funcionário da estação.
Há cerca de dois meses, as poças de água voltaram ocupar o piso da estação e já é possível ver as marcas dos vazamentos nas paredes.
Quando há muita água, os trechos molhados são isolados com fitas usadas para organizar as filas da estação. Funcionários da limpeza também ficam no local enxugando a água que teima em brotar do chão.
“Quando tem pouca gente [na estação], dá para desviar das poças. Mas no horário de pico fica um pouco confuso, porque tem menos espaço e para piorar as pessoas estão com pressa. Aí a gente até bate na placa e corre o risco de escorregar”, afirma a atendente de telemarketing Fernanda Soares, 19 anos, que trabalha ao lado da estação.
Passageiros entrevistados pelo Agora afirmaram temer que as infiltrações causem problemas de infraestrutura na estação. O trecho afetado fica na parte que foi entregue em 2014, quando foi iniciada a operação de parte da linha 15-prata do monotrilho.
Resposta
Procurado pela reportagem, o Metrô afirma “que as infiltrações, provenientes de lençol freático, não oferecem nenhum risco à estrutura da estação Vila Prudente”.
O Metrô também diz ter acionado o consórcio responsável pelas obras de construção da área de interligação entre as estações Vila Prudente, da linha 2-verde, e Vila Prudente, da linha 15-prata, para realizar os reparos no local, serviços.
“Serão feitos sem custos ao Metrô, pois a obra ainda está no prazo de garantia”, afirma a nota.