PM mata ex-mulher na Grande SP e se suicida, afirma a polícia
Policial foi à casa da vítima, em Osasco, e usou a arma da corporação para cometer o crime
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Um policial militar de 31 anos é acusado de matar a ex-mulher e em seguida se suicidar, dentro da casa da vítima, por volta das 6h10 desta quinta-feira (9) em Osasco (Grande SP). O policial estava de folga.
O motivo para o crime , de acordo com a polícia, seria o fato de o PM não aceitar o fim do relacionamento com a eletricista Suelma de Sousa Oliveira, também de 31 anos.
Vizinhos da vítima acionaram a PM após ouvirem dois tiros de pistola, dados após uma discussão entre o casal. A arma usada por Daniel Piauí da Costa pertence à corporação.
Ao chegarem à residência, localizada no bairro Portal D’oeste, policiais verificaram que a porta do imóvel, apesar de fechada, estava destrancada. Por isso, entraram no local.
Na cozinha da residência, encontraram Suelma e o PM caídos na cozinha, ambos com ferimentos de tiro. Socorristas foram acionados e constaram a morte do casal.
A reportagem apurou que a vítima descobriu uma traição de Oliveira e, por isso, rompido o relacionamento com o policial.
O PM, porém, não aceitava o fim do casamento e, segundo o irmão da eletricista, de identidade não informada, insistia em permanecer morando com a vítima.
O parente de Suelma acrescentou, em depoimento, que a irmã lhe havia confidenciado que o policial já teria colocado três vezes, na própria cabeça, a pistola calibre ponto 40 usada no crime, “ameaçando se suicidar para comover a irmã a voltar com ele [acusado]”, diz boletim de ocorrência.
A polícia investiga como o crime ocorreu dentro da residência. Foram apreendidas três cápsulas de pistola no local.
O caso foi registrado como feminicídio (quando a vítima é morta por ser mulher) e suicídio.