Comércios na periferia de SP insistem em ficar abertos
Prefeitura diz ter fechado 46 estabelecimentos durante a quarentena
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Comércios não essenciais insistem em manter as portas abertas, nas regiões sul e leste da capital, após a decretação de quarentena, feita pelo governo do estado no último dia 24. O isolamento social foi prorrogado por mais 15 dias, pelo governador João Doria (PSDB), nesta segunda-feira (6).
No calçadão do largo 13 de Maio, na região de Santo Amaro (zona sul), a reportagem encontrou pelo menos 18 vendedores ambulantes comercializando roupas e alimentos.
O decreto permite que somente comércios essenciais, como mercados e farmácias, por exemplo, possam atender ao público.
Clientes foram vistos bebendo em frente a um bar, aglomerados, usando mesas que bloqueiam a entrada do comércio como balcão na Alameda Duprat.
Já na zona leste, a reportagem verificou que lojas de R$ 1,99 vendiam livremente seus produtos na avenida Matteo Bei.
Na avenida Ragueb Chohfi, também mantinham as portas abertas, desrespeitando o decreto do governo, lojas de móveis, roupas, perfumarias e barbearias.
A reportagem apurou que fiscais da prefeitura encontraram estabelecimentos funcionando de forma irregular em todas as as regiões da cidade.
Resposta
A prefeitura, sob gestão Bruno Covas (PSDB), afirmou que 46 comércios não essenciais foram interditados na capital paulista, desde o início da quarentena do coronavírus no estado.
O governo acrescentou que, até o momento, recebeu 9.744 denúncias. Todos os comércios interditados poderão reabrir somente com o término do decreto estadual.