Bar com 400 pessoas é fechado em São Bernardo do Campo (ABC)
Frequentadores estavam aglomerados e não usavam máscaras
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Um bar com cerca de 400 pessoas foi lacrado pela GCM (Guarda Civil Municipal) em São Bernardo do Campo (ABC), na madrugada deste sábado (1°). Além de funcionar em horário que não é permitido, os frequentadores estavam aglomerados e não usavam máscaras.
O bar, que fica na rua Álvaro Alvim, no bairro Pauliceia, havia publicado em suas redes sociais que promoveria uma live com DJs na sexta-feira (31). “Sexta-feira é dia de live. Reserve sua mesa. Só entram pessoas com nome na lista. Garanta seu lugar. Vamos evitar aglomeração”, diz a publicação.
Ainda segundo o anúncio, o show teria início às 20h, o que infringe normas de reabertura dos bares no ABC. São Bernardo se encontra na fase amarela do Plano São Paulo, que admite abertura de bares e restaurantes apenas até as 17h.
Vídeo feito pela prefeitura mostra os jovens, todos sem máscara, deixando o local após a chegada dos GCMs. Alguns frequentadores saíram carregando bebidas.
Em nota, a prefeitura disse que o estabelecimento desrespeitou ainda itens do decreto municipal 21.197, que regulamenta o funcionamento do setor e prevê, dentre série de medidas, limite máximo de 40% da ocupação declarada no Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros e distanciamento físico entre os clientes.
Pelo Facebook, o prefeito da cidade, Orlando Morando (PSDB), se manifestou sobre o caso. “Cerca de 400 pessoas foram retiradas do local pelas nossas equipes. Um total desrespeito às normas da Vigilância Sanitária, em meio à pandemia do Coronavírus. Neste momento da pandemia, a Operação Noite Tranquila segue sendo fundamental para garantir a segurança da nossa população. Caso flagre alguma irregularidade, por favor, denuncie pelo telefone 153 da GCM”, afirmou o prefeito.
O Agora tentou contato com os proprietários do bar neste domingo (2), mas eles não foram localizados.
Mudanças
Na semana retrasada, a juíza Ida Inês Del Cid acatou um pedido do sindicato patronal e havia liberado o funcionamento dos bares até as 23h30.
Segundo a magistrada, o Plano São Paulo não levou em consideração estabelecimentos que funcionam à noite. “Estes [os bares] ficaram prejudicados com a abertura para aqueles que funcionam durante o dia. Tal fato, por certo, infringe direito consagrado na nossa Carta Magna, que é a igualdade”, afirmou, na ocasião.