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Descrição de chapéu Zona Leste

Ministério Público denuncia policiais civis após desaparecimento de dupla em SP

Agentes do 59º DP, na zona leste, foram indiciados por corrupção passiva e estão presos, segundo a Secretaria da Segurança Pública

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Alfredo Henrique
São Paulo

MP-SP (Ministério Público de São Paulo) denunciou por corrupção passiva dois policiais civis suspeitos de tentar extorquir dinheiro de um adolescente de 17 anos, que desapareceu com um amigo de 19 anos, em 19 de agosto, na região da Vila Itaim (zona leste da capital paulista).

Os dois policiais chegaram a ser presos pelo crime de corrupção passiva, mas estão soltos, segundo a Secretaria da Segurança Pública, gestão João Doria (PSDB)."Por determinação da Justiça, os indiciados respondem ao processo em liberdade", afirma a pasta.

A defesa de ambos não havia sido localizada até a publicação desta reportagem. Os agentes trabalhavam no 59º DP (Jardim Noemia), também da zona leste.

Viatura da Polícia Civil de São Paulo; agentes são investigados - Rubens Cavallari - 31.mar.20/Folhapress

A investigação da Corregedoria da Polícia Civil, concluída na segunda quinzena do mês passado, afirma que os policiais tentaram extorquir dinheiro da dupla.

A polícia não descarta a possibilidade de que os jovens tenham sido mortos e os corpos enterrados pelo crime organizado em algum cemitério clandestino.

"As informações das investigações sobre os desaparecimentos foram repassadas à 5ª Delegacia de Pessoas Desaparecidas, do DHPP, para prosseguimento e aprofundamento das apurações", disse a secretaria em nota..

Em 2006, Suzane von Richthofen, 22 anos na época, foi condenada por ser a mentora do assassinato de seus pais, Manfred e Marísia von Richthofen, em 2003. Ela foi condenada em júri popular a 39 anos de prisão. Tuca Vieira - 29.jun.2005/Folhapress/

Os irmãos Cristian e Daniel Cravinhos de Paula e Silva, e Suzane von Richthofen, acusados de planejarem e praticarem o assassinato dos pais de Suzane, em outubro de 2002. Ela namorava Daniel na época e, quando confessou o crime, disse que os pais não aceitavam o relacionamento. Rogério Cassimiro/Folhapress/

Alexandre Alves Nardoni ao ser preso pela morte da filha, Isabella. Em março de 2008, a criança foi encontrada caída, com parada cardiorrespiratória, no jardim do edifício London, na vila Isolina Mazzei, na zona norte de São Paulo. Em 2010, ele foi condenado a 31 anos, um mês e dez dias de prisão por homicídio triplamente qualificado. Ele sempre negou o crime . Diego Padgurschi - 03.abr.2008/Folhapress/

Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, mulher de Alexandre Nardoni e madrasta de Isabella Nardoni foi acusado pela morte da criança. Em 2010, Jatobá foi condenada a 26 anos, em regime fechado. Ela sempre negou o crime . Diego Padgurschi - 03.abr.2008/Folhapress/

Gil Grecco Rugai foi preso acusado de assassinar o pai e a madrasta a tiros no dia 28 de março de 2004, em Perdizes (zona oeste de São Paulo). Em 2013, foi condenado a 33 anos e nove meses pelo crime, que ele nega. Anderson Prado - 29.mar.2004/Folhapress/

Em 2010, o médico Roger Abdelmassih foi condenado a 278 anos de prisão, acusado de cometer crimes de abuso sexual contra pacientes em sua clínica em área nobre de São Paulo. Fred Chalub - 13.nov.10/Folhapress/

Em 1999, o então estudante de medicina Mateus da Costa Meira atirou com uma metralhadora em várias pessoas durante uma sessão de cinema no Morumbi Shopping, na zona oeste de São Paulo. Em 2004, ele foi condenado a 120 anos e seis meses de reclusão. Rubens Cavallari - Folhapress/

Em 2008, Lindemberg Fernandes Alves manteve a ex-namorada Eloá e a amiga Naiara em cativeiro durante quatro dias. O sequestro terminou com a morte de Eloá e com Naiara ferida. Em 2012, ele foi condenado a 98 anos e dez meses de prisão. Eduardo Anizelli/Folhapress/

O médico Farah Jorge Farah foi acusado de matar e esquartejar a dona de casa Maria do Carmo Alves, que era sua cliente e que seria sua amante, em janeiro de 2003. Na época, a defesa disse que ele tentou se defender. Foi condenado a 16 anos de prisão, e, recorrendo da decisão em liberdade, o ex-médico cometeu suicídio em 2017. Caio Guatelli/Folhapress/

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