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Prefeitura de SP aplica provas para avaliar aprendizados de estudantes na pandemia

Avaliação será voltada aos alunos do 4º ao 9° ano do ensino fundamental

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Martha Alves
São Paulo

A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, gestão Bruno Covas (PSDB), vai aplicar cinco provas pela plataforma online, até 22 de dezembro, para saber o nível de aprendizado dos estudantes durante o período de isolamento social.

Os 1,4 milhão de alunos do 4º ao 9° ano do ensino fundamental farão provas de língua portuguesa, matemática, ciências naturais, história e geografia. Os estudantes do Ensino Médio já foram avaliados.

Para fazer as provas os estudantes devem acessar a plataforma do SERAp (Sistema Educacional de Registro de Aprendizagem) utilizando um login (ra+7dígitos do código EOL) e senha (4 últimos dígitos do EOL). Os estudantes podem entrar em contato com a escola caso não saibam o código EOL.

Sala de aula na Emef Prof. Fernando de Azevedo, na Vila Curuça, zona leste de São Paulo - Rubens Cavallari/Folhapress

Já aqueles que não tem acesso à Internet, podem agendar um horário nas escolas, que estarão abertas das 10h às 16h.

Na volta às aulas presenciais, será feita uma avaliação mais abrangente com os alunos do 2° ao 9° ano. Com os estudantes recém-promovidos da pré-escola para o 1º ano será feito o acompanhamento da aprendizagem será a sondagem.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação, as avaliações são de extrema importância para saber quanto foi possível aprender durante as aulas online e preparar programas de recuperação e reforço no próximo ano.

A dentista Marlene Souza Santos, 57, mãe do Rafael, 16, negociou com a escola e pagou metade do valor da mensalidade por dois meses, já que seu consultório teve queda nos atendimentos por causa da pandemia; a dívida foi parcelada em cinco vezes . Folhapress/Jardiel Carvalho

Para conseguir manter a filha na escola após ser demitida durante a pandemia, a psicóloga Maria Lúcia Favarato, mãe da Helena, 17, negociou uma bolsa de 100% de desconto com o colégio, em troca de cursos de mindfulness para os funcionários . Folhapress/Jardiel Carvalho

Dona de um restaurante que teve o movimento afetado pela pandemia, a empresária Eliane Haiashida não conseguiu negociar um desconto com a escola do seu filho Hiro, 9, e decidiu mudá-lo para um colégio público; "foi difícil aceitar", afirma . Folhapress/Jardiel Carvalho

A advogada Thais Pacheco, 40, decidiu que seu filho João, 10, vai voltar a frequentar as aulas presenciais quando a escola disponibilizar essa opção; segundo ela, o menino sente falta dos colegas e não se interessa pelas aulas virtuais, ao contrário da irmã, Carolina, 8, que deve continuar estudando em casa. Folhapress/Jardiel Carvalho

A coach Maria Carolina Fernandes da Fonseca, 41, pretende manter suas filhas Marina, 8, e Beatriz, 5, em casa quando as aulas presenciais voltarem; "não faz sentido nos arriscarmos para elas frequentarem as aulas por dois meses", afirma; na foto, ela está com o marido, Daniel Berger . Folhapress/Jardiel Carvalho

A empresária Débora de Angelis Szikszay, 41, achou melhor tirar os filhos gêmeos Tiago e Rafael, 3, da escola durante a pandemia, porque eles não conseguiam aproveitar as atividades pela internet; "enquanto a professora falava, os gêmeos saíam correndo pela casa", afirma; na foto, estão com a irmã, Camila, 6 . Folhapress/Jardiel Carvalho

A fisioterapeuta Lisa Carla Narumia, 48, mãe do Arthur, 1 ano e 9 meses, preferiu mantê-lo na escola, mesmo com as aulas virtuais, porque as atividades estão sendo proveitosas; "quando falo que tem aula, ele aponta para o computador", afirma . Folhapress/Jardiel Carvalho

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