Profissionais vacinadas em SP viveram dramas pessoais com a doença
Enfermeira imunizada está com o pai internado com Covid-19; outra teve a doença
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A primeira profissional da rede municipal de saúde a receber a vacina contra a Covid-19 descreve a nova fase com uma palavra: alívio. Para a técnica de enfermagem Helen Pacheco, 46, desempenhar o trabalho a partir de agora será uma tarefa mais fácil.
Helen trabalha no Hospital Municipal Dr. José Soares Hungria, em Pirituba, zona norte de SP, lidando diariamente com pacientes com a Covid-19. Entre eles, está o pai dela, de 73 anos, desde o fim de dezembro.
"Agora também tenho esperança porque quero que todas as pessoas sejam vacinadas", ela afirma.
A enfermeira Eliana Quiaratti, 57, também da linha de frente contra a Covid-19 na unidade, vê a vacina como um recomeço. "É contraditório, mas é uma dor [da picada da vacina] que alivia e aumenta as nossas esperanças."
Em maio de 2020, Eliana teve a doença e precisou ser intubada. Depois de um mês internada, teve alta e ficou outro mês afastada do trabalho. Retornou ao posto como uma missão.
"A gente precisa cuidar das pessoas, essa é a minha missão enquanto enfermeira."
A vacinação dos profissionais de saúde da rede municipal teve início nesta terça-feira (19), no Hospital Municipal Dr. José Soares Hungria, em Pirituba, zona norte. Essa etapa da fase prioritária, que inclui também 14.173 doses para idosos residentes e profissionais das ILPI (Instituições de Longa Permanência) e outras 1.776 para indígenas aldeados em Parelheiros e no Jaraguá, deve seguir ao longo de fevereiro e março.