Vacinação para idosos acima de 75 anos só deve começar em 23 de março, diz prefeitura de SP
Data prevista pela Secretaria Municipal da Saúde ainda depende da chegada das doses à capital; fase atual de vacinação só envolve profissionais de saúde
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Idosos com mais de 75 anos na capital receberão a primeira dose da vacina contra a Covid-19 somente a partir de 23 de março, segundo o secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido. A data, contudo, é "uma estimativa", pois depende do recebimento das doses do imunizante e da vacinação dos profissionais da saúde.
No planejamento inicial do governo do estado, gestão João Doria (PSDB), quando o início da vacinação estava previsto para 25 de janeiro, pessoas a partir de 75 anos seriam vacinadas a partir de 8 de fevereiro.
A vacinação dos profissionais de saúde da rede municipal teve início nesta terça-feira (19), no Hospital Municipal Dr. José Soares Hungria, em Pirituba, zona norte. Essa etapa da fase prioritária, que inclui também 14.173 doses para idosos residentes e profissionais das ILPI (Instituições de Longa Permanência) e outras 1.776 para indígenas aldeados em Parelheiros e no Jaraguá, deve seguir ao longo de fevereiro e março.
"A partir daí, a gente inicia a vacinação dos idosos nas nossas unidades de saúde e nos postos espalhados pela cidade. Mas a gente ainda depende [da chegada] das vacinas", afirma o secretário.
Nesta terça, a prefeitura de São Paulo recebeu 203 mil doses da Coronavac, que serão distribuídas para instituições públicas e particulares de saúde que atendem pacientes com a Covid-19. Nelas, por enquanto, serão imunizados somente profissionais da linha de frente do combate à doença, o que representa cerca de 40% do total de trabalhadores da saúde no município.
Nesta terça, a prefeitura de São Paulo recebeu 203 mil doses da Coronavac, que serão distribuídas para instituições públicas e particulares de saúde que atendem pacientes com a Covid-19. Nelas, por enquanto, serão imunizados somente profissionais da linha de frente do combate à doença, o que representa cerca de 40% do total de trabalhadores da saúde no município.
O hospital de Pirituba, por exemplo, recebeu 638 doses da vacina, enquanto o número total de funcionários é maior que 1.200. A prefeitura aguarda o recebimento de outras 203 mil doses em até 15 dias para administrar o reforço da vacina.
Já os profissionais que não atuam diretamente com os pacientes de Covid-19 receberão a vacina numa "segunda etapa", segundo o secretário, mas ainda sem data definida.
Nesta terça-feira, a SMS (Secretaria Municipal da Saúde) já enviou as doses da vacina para hospitais estaduais e particulares. A expectativa do secretário é de que nesta quarta (20), elas sejam despachadas para unidades municipais.
Quando a vacinação estiver disponível para a população em geral, de acordo com Edson Aparecido, serão realizadas campanhas para informar quando e aonde as pessoas devem ir.
"Nesse momento, não adianta as pessoas irem a uma unidade de saúde [para receber a vacina contra a Covid-19], porque ainda não chegou esse momento da vacinação."
Quando estiver disponível para o público em geral, o município deve ofertar a imunização em 3.000 postos. Um terço deles devem ser as unidades de saúde. Outros 1.000 devem ser postos satélites, como praças, shoppings, estações de metrô, terminais de ônibus e pontos comerciais. Os 1.000 restantes serão escolas, incluindo os CEU (Centros Educacionais Unificados).
A ideia, de acordo com Edson Aparecido, é pulverizar ao máximo a aplicação das doses na tentativa de diminuir as aglomerações.