São Paulo e ABC querem comprar 9 milhões de doses de vacinas contra Covid-19
Negociações foram feitas com representantes dos imunizantes produzidos pela Johnson&Johnson e Pfizer-Biontech
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A Prefeitura de São Paulo e o Consórcio Intermunicipal do ABC, que congrega as cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, realizaram, nesta quarta-feira (3) e quinta-feira (4), negociações com representantes das farmacêuticas Johnson&Johnson e Pfizer-Biontech para aquisição de 9 milhões de doses de vacinas.
A intenção da administração do prefeito Bruno Covas (PSDB) é a de adquirir 5 milhões de doses do imunizante da Janssen (do grupo Johnson&Johnson). A reunião com os representantes da empresa ocorreu na quarta-feira (3). A vacina recebeu autorização da FDA, a agência reguladora de medicamentos e produtos alimentares dos EUA, no dia 27 de fevereiro, e realizou os testes da terceira fase no Brasil. Uma das vantagens do imunizante da Janssen é que ele utiliza apenas uma dose, o que pode vir a acelerar a vacinação na capital, segundo a prefeitura.
Em ofícios encaminhados nesta nesta quinta-feira (4) à Pfizer-Biontech e Janssen, do grupo Johnson & Johnson, o Consórcio Intermunicipal do ABC informou que pretende adquirir 2 milhões de doses da Janssen e mais 2 milhões de doses da vacina da Pfizer-Biontech.
Se aprovadas para uso no Brasil, as sete cidades do ABC também devem contar com imunizantes da Stutnik V, a ser produzida pela Inovat, do grupo União Química, e Covaxin, da indiana Bharat Biotech. Nos acordos firmados em janeiro e fevereiro deste ano, não ficou determinada a quantidade dos imunizantes a serem adquiridos dessas duas farmacêuticas. Ambas são aplicadas em duas doses.
Fundo
Segundo o presidente do Consórcio Intermunicipal e prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), a Câmara de Vereadores aprovou um projeto de lei lhe concedendo uma autorização legislativa para remanejar R$ 81 milhões para serem empregados no combate à Covid-19 no município.
Essa verba é oriunda de fundos municipais destinados a desenvolvimento urbano, habitação, drenagem, iluminação pública e trânsito, e agora estarão à disposição do poder Executivo. Ficaram de fora apenas os fundos para educação e assistência social.
O objetivo é empregar a maior parte da verba na aquisição de vacinas. “Com R$ 80 milhões poderíamos adquirir 350 mil doses, ou 50% da população acima de 18 anos na cidade”, calcula o prefeito.