Força-tarefa encerra festa com 46 pessoas em bar na zona sul de SP
Eventos estão proibidos por causa da pandemia da Covid-19; nove foram levados à delegacia
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A força-tarefa de combate a aglomerações encerrou mais uma festa clandestina com 46 pessoas em um bar na zona sul da capital paulista, por volta da 1h desta quinta-feira (8). Todos os envolvidos foram fichados pela polícia e nove deles, responsáveis pela organização ilegal do evento, levados ao 80º DP (Vila Joaniza). Eventos estão proibidos em São Paulo como medida para frear as infecções, mortes e internações decorrentes da Covid-19.
Um investigador relatou em depoimento que se dirigiu ao bar, juntamente com uma equipe do Procon-SP. Dentro do estabelecimento, policiais do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos) e agentes de fiscalização localizaram as 46 pessoas, sendo que metade delas estava sem máscara de proteção.
No bar, a polícia identificou um comerciante de 26 anos como responsável pelo evento e, também, pelo espaço. Ao ser abordado, ele indicou outras pessoas responsáveis pela festa clandestina como seguranças, barman, e até um responsável por alugar narguilés (cachimbo de origem oriental, usado para fumar abaco), geralmente compartilhado pelos baladeiros -- aumentando com isso a possibilidade de eventuais infecções pelo novo coronavírus.
Todos foram encaminhados ao 80º DP, onde assinaram um termo circunstanciado de infração de medida sanitária preventiva e, em seguida, liberados. A reportagem não conseguiu conversar com os envolvidos no evento até a publicação deste texto.
Também foram apreendidos equipamentos usados na festa, como mesa que controla a iluminação, caixas amplificadoras de som, além de notebooks e dois rádios transmissores, usados para comunicação entre funcionários do bar.
O estado de São Paulo viu multiplicar por 12 o número médio de denúncias diárias recebidas durante a fase emergencial do Plano São Paulo em março, na comparação com fevereiro. Segundo o governo estadual, foram 55.416 chamados no total para combater funcionamento irregular de estabelecimentos comerciais, festas e eventos clandestinos e, em fevereiro, 4.332.