Dois suspeitos de matar educadoras são presos pela Polícia Civil em SP

Ambos teriam participado do crime que vitimou diretora e professora na zona leste

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São Paulo

Dois suspeitos de participarem da morte da diretora de ensino Jéssica Lopes Frazão, 31 anos, e da professora Marli Gomes de Lima Lana, 42, foram presos na terça-feira (15) pela Polícia Civil. O crime aconteceu no bairro José Bonifácio, na zona leste de São Paulo, no dia 24 de maio.

O primeiro foi capturado no Jardim Iguatemi, também na zona leste, e o outro, que já estava foragido no interior do estado, foi encontrado na zona rural da cidade de Americana (127 km de SP). Com eles foram recolhidos celulares e anotações que podem auxiliar nas próximas etapas da investigação. Um terceiro homem suspeito de participar da ação ainda está foragido.

Para chegar aos criminosos, os policiais cumpriram cerca de 15 mandados de buscas domiciliares e de mandados de prisões temporária contra os suspeitos.

Carro onde estavam as educadoras, após ser atingido pelos criminosos, na zona leste de São Paulo - Reprodução/TV Globo

As detenções foram realizadas por equipes da Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco) da 7ª Delegacia Seccional de Polícia da Capital.

O inquérito policial ainda está em andamento e as equipes especializadas prosseguem com as diligências para identificação e prisão dos demais envolvidos.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, gestão João Doria (PSDB), três mulheres estavam em uma Tucson preta, na região do Jardim Helena, quando foram abordadas por homens armados que estariam em dois carros.

Os criminosos exigiram dinheiro das vítimas, que entregaram bolsas e celulares, mas mesmo assim foram baleadas. O carro das educadoras foi atingido por pelo menos 11 tiros. Duas mulheres foram mortas, enquanto a terceira conseguiu escapar ilesa.

"O que seria atípico é a escolta na frente do carro alvo, mas com a captura dos dois e com o resultado das demais buscas, acreditamos que vamos prosperar no esclarecimento das últimas arestas dessa investigação”, explicou o delegado Márcio Fruet Pereira de Araújo.

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