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Medo. Busca. Emoção.
Uma caçada humana paralisa o Brasil.
Onde está o serial killer do DF?
Larissa estranhava.
—DF não é Brasília?
A amiga Julienne foi procurar no Google.
—Isso mesmo.
—Então…
—Então o quê, Larissa?
—Tinha de procurar esse serial killer lá no Palácio da Alvorada.
A jovem não se entusiasmava com o presidente Bolsonaro.
—Matou 500 mil.
Não é bem assim.
O real montante precisaria ser calculado com rigor.
Julienne dava outros argumentos.
—O assassino é outro. Se chama Lázaro.
Há quinze dias o serial killer se embrenhou pelo cerrado de Goiás.
Policiais. Pecuaristas. Agricultores.
Todos na procura.
Larissa ficou irritada.
—Ninguém tem coisa mais importante para pensar?
—O quê, por exemplo, Larissa?
—A CPI da Covid, oras bolas.
Procuram-se responsáveis pela tragédia das vacinas.
A notícia chegou no celular.
—Olha. A polícia parece que viu o Lázaro.
—Onde?
—Numa grota. Uma caverna.
A região tem potencial turístico.
Veio o desmentido.
—Parece que lá dentro só tem morcego.
—Ah. Parece que é daí que veio a Covid.
Os suspeitos são muitos.
Mas o culpado, em geral, é só um.