Cidade de São Paulo confirma primeiro caso de variante delta em paciente com Covid-19

Segundo Secretaria Municipal da Saúde, homem de 45 anos e três pessoas da sua família estão sendo monitorados

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São Paulo

A Secretaria Municipal da Saúde afirmou na noite desta segunda-feira (5) que a cidade de São Paulo teve confirmado o primeiro caso de paciente com a variante delta do vírus da Covid-19, de origem indiana.

Segundo a gestão Ricardo Nunes (MDB), trata-se de um homem de 45 anos que testou positivo para a variante e que está em monitoramento pela UBS (Unidade Básica de Saúde) da região onde mora. Não foi informado o local da residência.

"Desde abril, em parceria com o governo do estado, a capital encaminha parte das amostras de exames RT-PCR positivos ao Instituto Butantan para análise genômica em busca de identificar as cepas circulantes neste momento no município de São Paulo. Foi por meio desta iniciativa que foi possível identificar o primeiro caso positivo na cidade", disse a prefeitura, em nota.

A secretaria afirmou que monitora outras três pessoas da família (mulher, enteado e filho), que seguem acompanhadas pelas equipes de saúde da UBS local.

"O monitoramento das variantes na capital é realizado por meio de cálculo amostral, por semana epidemiológica, com cerca de 250 amostras semanais que seguem para análise do laboratório do Instituto Butantan, onde é realizado o sequenciamento genético", afirmou a nota.

Por causa da variante, a secretaria instalou barreiras sanitárias nos terminais rodoviários da capital e no aeroporto de Congonhas (zona sul) para monitorar passageiros que chegam à cidade.

Leitos foram reservados no Hospital Geral de Guaianases (zona leste), exclusivamente para tratar pacientes com a nova cepa.

Além dessa ação de monitoramento, a secretaria afirma que fechou acordo de estudo de variantes (cerca de 300 amostras) com o Instituto de Medicina Tropical de São Paulo e com o Instituto Adolfo Lutz, que fazem a vigilância com o objetivo de identificar quais cepas circulam pela cidade. "Desde o início da pandemia, até 26 de junho, foram monitoradas 2.095.654 pessoas pela rede de atenção básica da capital."

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