Justiça suspende liminar e professor sem imunização completa deve voltar à aula presencial
Sindicato dos docentes critica medida e diz que jurídico analisa qual medidá tomará a respeito
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A Justiça de São Paulo suspendeu nesta sexta-feira (20) a liminar que vetava a volta dos professores às aulas presenciais até que todos estivessem imunizados contra a Covid-19. Uma pessoa só é considerada imunizada contra a Covid 14 dias após completar o esquema vacinal, que as duas doses ou a dose única, no caso do imunizante da da Janssen.
Em nota, a presidente da Apeoesp (sindicato dos professores), deputada estadual Professora Bebel (PT), afirmou ser um erro não considerar o risco de contágio. O sindicato, que foi o autor da ação, afirmou que o setor jurídico analisa qual medida tomará agora.
Com a suspensão da liminar, volta ter validade a determinação de que todos os servidores da rede estadual devem retornar às suas atividades presenciais, sem revezamento. As aulas começaram no último dia 2 na rede estadual paulista.
“Somente os que pertencem aos grupos de risco irão retornar 14 dias após a aplicação da segunda dose ou da dose única da vacina contra a Covid-19. Os servidores e colaboradores que, por escolha pessoal, optarem por não se vacinar dentro do calendário local também deverão retornar”, afirmou em nota a Secretaria Estadual de Educação.
Ainda segundo a pasta, 96% dos profissionais da rede estadual de ensino – quase de 240 mil – já haviam sido imunizados contra Covid-19 em pelo menos uma dose. “Ainda, 51% dos servidores já estão com o calendário vacinal completo, ou seja, tomaram a segunda dose ou dose única”, finalizou a nota.
Crítica
Para a presidente da Apeoesp, a pasta deixa de considerar o adoecimento e morte dos profissionais que não completaram ainda o ciclo vacinal. “É chocante a Seduc-SP (Secretaria Estadual de Educação de São Paulo) não considerar que os professores só deveriam retornar às aulas presenciais 14 dias após a segunda dose ou dose única da imunização contra a Covid-19”, informa o texto.
A nota da Apeoesp diz ainda que desde a volta às aulas presenciais, em 2 de agosto, novos casos da doença foram registrados nas escolas.