Escolas municipais e estaduais de SP aplicam 2ª dose da vacina contra Covid
Segundo a secretaria da Saúde, 5.642 doses foram aplicadas nos adolescentes de 12 a 17 anos, nesta quinta (25)
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Alunos da Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Chiquinha Rodrigues, no Campo Belo (zona sul da capital paulista), formaram fila na manhã desta quinta-feira (25) para tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19 na própria escola em que estudam.
A Secretaria Municipal da Saúde informou que, até o meio-dia, 35 pessoas haviam recebido o imunizante no local, 32 delas pela segunda dose e outras três, que receberam a vacina pela primeira vez.
Os estudantes da unidade foram os primeiros da capital a serem imunizados pelo programa da prefeitura, que teve início nesta quinta-feira, que visa levar agentes de saúde até as unidades das redes municipal e estadual para aplicar o imunizante. A ação foi acompanhada pelo secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, e pelo secretário de Educação, Fernando Padula.
No total, 107 escolas municipais e estaduais se organizaram para vacinar seus alunos no primeiro dia da campanha. Escolas particulares ainda não fazem parte da ação, mas a intenção é que sejam atendidas em um outro momento.
Durante todo o dia, segundo a Secretaria Municipal da Saúde, 5.642 doses da vacina contra Covid-19 foram aplicadas em escolas, para adolescentes de 12 a 17 anos.
Estão aptos a serem vacinados todos que tenham tomado a primeira dose há pelo menos 21 dias.
A ação é mais uma tentativa da gestão Ricardo Nunes (MDB) em conseguir avançar na vacinação dos adolescentes, que ainda patina na capital. Dados da prefeitura indicam que, até a última terça-feira, 893.268 pessoas entre 12 e 17 anos haviam tomado a primeira dose, o que representa 105,8% de cobertura vacinal. No entanto, apenas 338.553 pessoas já foram imunizadas pela segunda vez, algo em torno de 40,1%.
"Com a vacinação nas escolas, será possível completar o ciclo vacinal dos adolescentes e garantir as segundas doses para esse público", disse Edson Aparecido.
Para que o estudante seja imunizado é necessário enviar uma autorização por escrito, em modelo disponibilizado e encaminhado pela UBS (Unidade Básica de Saúde) mais próxima da escola. O documento assinado pelo responsável também pode ser encaminhado para a direção da escola através de aplicativo de mensagem, como Whatsapp. É obrigatória também a apresentação da carteira de vacinação do estudante no ato da aplicação.
Lidia Mariana de Acevedo, 35 anos, estava radiante ao ver o filho tomar a vacina, inclusive fazendo questão de fotografar o momento da aplicação do imunizante. Ela trabalha na Emef Chiquinha Rodrigues, por meio de um programa criado pela prefeitura para o desenvolvimento de boas práticas de higienização e segurança em tempos de pandemia.
"Ele iria se vacinar hoje no posto de saúde. A melhor coisa que fizeram foi a vacinação na escola, porque muitos pais, às vezes, não têm condições de levar os filhos para vacinar", disse.
O filho de Lidia, Julio Cesar Acevedo Teixeira, 13, aluno do 7° ano, que havia tomado a primeira dose em setembro, estava entusiasmado com a quantidade de repórteres com quem conversou."Tomar na escola foi uma experiência diferente. Eu gostei de ser entrevistado."