No último sábado (16), a seleção brasileira masculina de basquete conheceu seus rivais na primeira fase do Mundial da China, entre 31 de agosto e 15 de setembro deste ano: Montenegro, Grécia e Nova Zelândia. Único país, além dos EUA, a participar de todos os mundiais desde 1950, o Brasil não terá vida fácil para superar esses adversários.
Na verdade, com a presença maciça de jogadores estrangeiros na NBA, o nível das seleções hoje em dia está muito alto e poucas entrarão no torneio só para participar.
O maior adversário do Grupo F é a Grécia, do astro do Milwaukee Bucks Giannis Antetokounmpo. Montenegro conta com Nikola Vucevic, do Orlando Magic; e a Nova Zelândia, com Steven Adams, pivô do Oklahoma Thunder.
Apesar desse cenário, o técnico da seleção, o croata Aleksandar Petrovic, está otimista quanto à classificação. Ele afirma que o nível do basquete brasileiro está superior ao de Montenegro e da Nova Zelândia, enquanto o duelo com os gregos será equilibrado. Assim, pelos seus cálculos, o Brasil pode acabar até em primeiro no grupo, levando os resultados para a segunda fase, na qual deve cruzar com os EUA, o grande favorito ao título.
Para conseguir uma das duas vagas das Américas que o Mundial dará aos Jogos de Tóquio-20, Petrovic conta com uma base experiente: Marcelinho Huertas, Anderson Varejão, Leandrinho, Alex e Marquinhos. Além dos novos valores Didi e Yago.
O comandante ainda tentará convencer mais quatro jogadores da NBA a se juntarem à seleção: os pivôs Nenê e Felício, o levantador Raulzinho e o ala Bruno Caboclo.
Valores individuais o país tem, resta ao croata formar uma grande equipe, como no passado, quando o Brasil foi campeão mundial em 1959 e 1963, e vice em 1970.
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