Foi pra rua de novo, entrou no velório pulando a janela, xingou o defunto, apagou a vela, cantou a viúva, mulher de favela, deu um beijo nela, o bicho pegou, a polícia chegou, um couro levou, em cana entrou, ela não te quer mais... Alô, povão, agora é fé! Grêmio 1 x 2 Santos e Flamengo 3 x 1 Cruzeiro, para ficar só em dois exemplos, foram dois jogos da rodada inaugural do interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz muito melhores do que, por exemplo, a final da Copa da França vencida pelo Rennes, nos pênaltis, após o empate por 2 a 2 com o poderoso Paris Saint-Germain no tempo normal.
E como ninguém liga para Copa da França (e o PSG conseguiu perder o título depois de abrir 2 a 0!), o que rodou o mundo foi a (mais uma) atitude patética, antiprofissional e desequilibrada de Neymar, o “menino” de 27 anos...
O garotinho cai-cai, aquele que desde o início da carreira gosta de brincar e tirar sarro dos adversários (não é à toa que jamais teve dos adversários e colegas o mesmo respeito de Cristiano Ronaldo e Messi), subiu nas tamancas e ficou possesso com uma provocação de um torcedor rival no caminho do pódio e o agrediu sem cerimônias. E, como senso do ridículo não é seu forte, além da agressão, reclamou da imaturidade dos próprios colegas de PSG em sua entrevista coletiva.
Que o Neymar, que é o maior talento brasileiro, é desequilibrado, infantil, mimado e péssimo profissional todo mundo sabe há uma década. Resta agora saber se o técnico Tite, que teve a pachorra de lhe dar a faixa de capitão após a ridícula participação do jogador na Copa do Mundo da Rússia, vai pipocar para ele, CBF e patrocinadores e o convocar para a Copa América. Seria o fim da picada!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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