Não posso mais alimentar a esse amor tão louco, que sufoco... Alô, povão, agora é fé! Corinthians 2 x 2 Ceará foi uma justa “derrota” para o time do povo, que, apoiado por 43.230 pagantes na arena de Itaquera, abriu 2 a 0 com tranquilidade na etapa inicial e passou o segundo tempo todinho assistindo ao Ceará jogar e torcendo para o tempo acabar logo...
 
Ele acabou logo depois que, nos acréscimos, Leandro Carvalho fez um golaço olímpico. Antes, Thiago Galhardo, livre entre a zaga e Carlos Augusto, que entrou muito mal na partida, havia recolocado o Ceará na partida.

Na perspectiva do espetáculo, foi um grande jogo. Com tempos e predomínios distintos, golaço contra bizarro do cearense João Lucas abrindo o placar para o Timão, gol do Vozão (bem) anulado pelo VAR, emoção até o fim, golaço olímpico. Do ponto de vista da Fiel, foi um empate broxante. Time que empata com o Avaí, fora, e cede o 2 a 2 para o Ceará (de quem nunca venceu em Itaquera), em casa, não vai brigar pelo título.

Nova volta olímpica no ano do tricampeão paulista, se vier, será dada em Assunção, na Copa Sul-Americana. Fábio Carille, que tem méritos pelo fato de o Corinthians ser o único invicto no pós-Copa América, também tem culpa pelos tropeços.
 
Ontem, quando sacou Clayson, tinha Janderson, mas optou por Ramiro... Não ganhou absolutamente nada no ataque, como óbvio não ganharia, tampouco ganhou solidez na defesa e foi castigado.

“Ficou Gustavo e Love no jogo. Dei sustentação com Ramiro. Para que a gente chegasse forte e ficasse equilibrado na marcação e na saída de jogo. Leandro foi feliz no escanteio”, declarou Carille, que foi muito infeliz na troca.

A frustação da Fiel ficou muito mais por conta de a igualdade ter chegado no final, após abrir 2 a 0. Pelo que foi o jogo, não dá para lamentar o empate. Até porque o Ceará foi muito mais perigoso no primeiro tempo, etapa em que o Corinthians abriu 2 a 0 e foi superior, do que o Timão no segundo, quando não produziu nada!

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!