No dia 27 de setembro, após a saída do técnico Cuca, o São Paulo anunciou a contratação de Fernando Diniz. Momentos depois, foi a vez de Vagner Mancini, então coordenador técnico da equipe, pedir demissão, mostrando-se magoado por não ser efetivado na função.
Em declaração posterior, Mancini afirmou ter ficado constrangido, uma vez que a direção havia garantido que ele seria o técnico, mas, após pedido dos jogadores, Diniz foi contratado.
É neste clima de mágoa que o São Paulo recebe o Atlético-MG às 16h deste domingo (27), no Morumbi. Os dois treinadores estarão lado a lado no campo comandando suas equipes, que vêm de vitórias no Brasileirão. O Galo surpreendeu na vitória por 2 a 0 sobre o Santos, em Belo Horizonte, enquanto o São Paulo bateu o Avaí por 1 a 0, no Morumbi.
Diniz também buscará a quarta vitória em quatro jogos como mandante, o que igualaria o mesmo número de vitórias de Cuca desde o início da competição.
Além disso, os três pontos são de suma importância para a equipe se manter no G-4, que dá uma vaga direta na fase de grupos da Libertadores de 2020.
O problema é que Diniz tem pela frente um rival que conhece muito bem a equipe são-paulina, já que comandou o grupo antes de Cuca assumir o comando. Assim, Mancini deve montar seu time para bloquear as principais ações do Tricolor e manter o retrospecto positivo do Galo, que venceu três e empatou dois dos últimos cinco jogos entre eles.
"Eu estive recentemente no São Paulo, por nove meses, vi muito o São Paulo jogar. O dia da minha saída foi o dia da chegada do Fernando Diniz. De lá para cá, o time foi alterado em algumas coisas. É lógico que eu conheço um pouco mais do elenco do São Paulo do que o Diniz o elenco do Atlético. Não sei se isso vai me dar vantagem ou não. Ao fim dos 90 minutos, vamos saber", comentou Mancini.
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