Descrição de chapéu Opinião

Caneladas do Vitão: O VAR é um lixo planetário, poliglota e poliesportivo!

O ser humano que o opera faz parte do horror

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São Paulo

Se gritar "pega, ladrão", não fica um, meu irmão... Alô, povão, agora é fé! O escandaloso "equívoco", claro em HD por 818 ângulos, no "pênalti" inventado para o Fluminense e não corrigido pelo VAR na derrota por 2 a 1 em Criciúma, deu volume à voz do complexo de vira-latas que repete, a cada bizarrice do apito verde-amarelo, que esse lixo maldito só não funciona no Brasil e blá-blá-blá.

Operação do VAR na Copa da Rússia, em 2018; o árbitro de vídeo fez das suas lambanças até nas Olimpíadas de Tóquio
Operação do VAR na Copa da Rússia, em 2018; o árbitro de vídeo fez das suas lambanças até nas Olimpíadas de Tóquio - Mladen Antonov - 27.ago.18/AFP

Há também a mentira de que a "ferramenta é boa, só precisa de mais tempo" e tal. Bem, primeiro que a "ferramenta" não é auto-operável e, pois, o ser humano que a opera faz parte do horror. Ora, a arma não mata sozinha e nem por isso não sou radicalmente contrário a armar a população. E brindemos a memória: o Corinthians foi garfado na final da Copa do Brasil-2018 ao ter o gol (que poderia ser o do título) de Pedrinho surrupiado pelo VAR... Passaram-se 3 anos, o lixo não melhorou e, desta vez, o garfado foi o Criciúma!

Mas, insisto, não é um problema brasileiro. Na Eurocopa, onde o VAR foi mais bem usado, a Inglaterra foi à final com "pênalti" absurdo e o lixo não fez nada.

Bem, que no futebol o VAR é um lixo em qualquer lugar (a França é a atual campeã graças a um "pênalti" inexistente na decisão contra a Croácia), eu já sabia. Na Olimpíada, constatamos que também o VAR serve para que os juízes usem as imagens para decidir para o time da casa ou para quem eles bem entenderem: vale para o judô, para o surfe...

Voltando ao futebol e ao nosso continente, todo mundo viu a operação "Conmebol-VARsil" nas oitavas de final da Libertadores nos dois jogos entre Boca e Atlético e nas vitórias como visitantes de Palmeiras e Fluminense. Isso logo depois de a CBF salvar a entidade sul-americana abrigando a Cova América...

VAR? Essa culpa eu também não carrego! Viva a memória!

Machado de Assis: "Não é a ocasião que faz o ladrão, o provérbio está errado. A forma exata deve ser esta: a ocasião faz o furto; o ladrão já nasce feito".

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar! E zelar, claro, vem de ZL! É tudo nosso! É nóis na banca! No agora.com.br! E no youtube.com/blogdovitao!

Richarlison comemora um gol  nas Olimpíadas de Tóquio, da qual ele é o artilheiro com cinco gols
Richarlison comemora um gol nas Olimpíadas de Tóquio, da qual ele é o artilheiro com cinco gols - Daniel Leal - 22.jul.21/AFP

Richarlison
O atacante do Everton é, até aqui, o principal responsável para o sonho olímpico de Daniel Tantã Alves não ter virado pesadelo: Richarlison meteu duas caixas no 3 a 1 sobre a Arábia Saudita, foi a cinco na artilharia isolada da Olimpíada e classificou o Brasil para enfrentar o Egito, sábado, às 7h (horário da ZL), nas quartas de final.

Bárbara
Minha fleuma à Glorinha Kalil impede que eu reproduza as palavras do barraco virtual entre Bárbara, a fraca goleira da seleção de futebol, e Andréa Pontes, atleta paralímpica de canoagem. Ninguém está certo, mas é Barbara quem está defendendo (mal) o Brasil e não tem cabimento responder nesse tom a cornetagem procedente.

Vitor Guedes
Vitor Guedes

44 anos, é ZL, jornalista formado e pós-graduado pela Universidade Metodista de São Paulo, comentarista esportivo, equilibrado e pai do Basílio.

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