Dono de três medalhas nos Jogos do Rio-2016 (duas pratas e um bronze) na canoagem velocidade, o baiano Isaquias Queiroz chegou a Tóquio com a expectativa de aumentar sua galeria em mais duas. Se possível, douradas.
No entanto, ele foi aos prantos ao finalizar a prova de canoa dupla 1000 m na quarta colocação, na noite de segunda-feira (2), ao lado de Jacky Godmann.
"A gente queria medalha. Ninguém ia vir para cá, viajar não sei quantas horas, com um sol quente desses, para querer ficar em quarto. Enfrentar a quarentena toda e ficar em quarto. Queria a medalha porque foi um trabalho doído, sofrido, de dedicação máxima que a gente teve", afirmou.
Toda essa frustração é pela expectativa elevada de ir ao pódio. A dele, inclusive. Claro que pela condição mostrada há cinco anos, ele estava entre os favoritos, mas na programação ele considerou apenas o seu lado, não levando em conta o trabalho dos rivais mais tradicionais na modalidade.
Passada a decepção inicial, ele tem a segunda e última chance na prova de canoa individual 1000 m, na noite desta quinta (5). Passando, como deve, as semifinais e finais são na sexta.
Em Tóquio há adversários também cotados como favoritos. E como no pódio só cabem três, não será tarefa fácil para Isaquias. O que ele não pode é aumentar ainda mais a pressão sobre seus ombros, o que apenas dificultaria alcançar sua meta.
Se conquistar a esperada medalha, aí, sim, poderá extravasar à vontade.
A nadadora Ana Marcela Cunha conquistou a medalha de ouro que faltava em sua galeria, a olímpica, com uma vitória indiscutível na maratona aquática de 10 km. A baiana mostrou, mais uma vez, que é a Rainha dos Mares.
Mais uma vez, a seleção feminina de vôlei surpreendeu e passou pela equipe russa de forma categórica. Palmas para o técnico Zé Roberto e para as jogadoras, que deram show!
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