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Mundo Olímpico: Muralhas russas cruzam a frente das seleções de vôlei

Equipes brasileiras terão confrontos duros contra arquirrivais

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São Paulo

Além do futebol, que é quase uma religião no Brasil, outro esporte que já atingiu o nível de excelência no país é o vôlei. Há cinco Olimpíadas, nossas seleções sempre chegam para brigar pelas medalhas. E em Tóquio não é diferente.

O problema é que surgiu um perigo real para as duas equipes nacionais nestes Jogos: as seleções russas, nossas eternas rivais.

Técnico Zé Roberto conversa com as jogadoras brasileiras durante uma parada na vitória sobre o Quênia, a última partida da fase de grupos
Técnico Zé Roberto conversa com as jogadoras brasileiras durante uma parada na vitória sobre o Quênia, a última partida da fase de grupos - Antonin Thuillier - 2.ago.21/AFP

No torneio feminino, as comandadas do técnico José Roberto Guimarães enfrentarão as arquirrivais às 9h30 desta quarta-feira (4) pelas quartas de final.

É a mesma fase do duelo nos Jogos de Londres-2012, quando as brasileiras viraram um jogo quase perdido e venceram por 3 sets a 2, ganhando confiança para conquistarem o bicampeonato olímpico na sequência.

Desta vez, o Brasil foi impecável na fase de grupos, com cinco vitórias em cinco jogos e chega confiante, enquanto a Rússia foi a quarta da outra chave, com três vitórias e duas derrotas.

Apesar da aparente diferença técnica, o duelo entre as duas equipes são sempre tensos e perigosos. O bom é que Zé Roberto certamente já tem tudo o que é preciso ser feito para chegar à vitória no confronto. Basta as jogadoras seguirem à risca os seus comandos. Eu acredito na vitória, para continuarmos na luta pelo terceiro ouro olímpico, que seria o quarto do treinador --ele tem um pelo time masculino, em Barcelona-1992.

Já entre os homens, a batalha é pelas semifinais, à 0h45 da madrugada de quarta para quinta (5). Esse é muito complicado, ainda mais porque os russos possuem nível altíssimo e venceram os brasileiros na fase de grupos por 3 sets a 0.

No entanto, desde esse confronto, o Brasil já mostrou evolução, batendo os EUA por 3 a 1 e a França por 3 a 2. Todos os jogadores estão muito bem, com destaque para o ponteiro Ricardo Lucarelli, perfeito em todos os fundamentos.

Por isso, acredito piamente na classificação tanto do feminino quanto do masculino. Mas o certo mesmo é que se isso acontecer, dificilmente perderemos a medalha de ouro.

Claudinei Queiroz
Claudinei Queiroz

49 anos, é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, pós-graduado em Gestão de Marketing pelo Centro Universitário Senac e tecnólogo em Gestão do Esporte pela Universidade São Marcos. E-mail: claudinei.queiroz@grupofolha.com.br

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