Gás de cozinha deve ficar mais caro nas próximas semanas

Aumento de até 5,3% para refinarias começa a valer nesta terça-feira (22)

São Paulo

O preço do gás de botijão deve passar a pesar mais no bolso dos brasileiros nos próximos meses.

O Sindigás (sindicato das distribuidoras) divulgou na última segunda-feira (21) que a Petrobras informou que tanto o GLP residencial (embalagens de até 13 quilos) quanto o empresarial (embalagens acima de 13 quilos) vão ter reajuste a partir de hoje nas refinarias.

Segundo a estatal, o que confirmou o reajuste, o aumento do GLP residencial vai variar entre 4,8% e 5,3%, enquanto o GLP empresarial oscilará entre 2,9% e 3,2%.

Hoje, um botijão de gás de cozinha pode ser encontrado na capital paulista por valores entre R$ 58 e R$ 75.

Para Sergio Bandeira de Mello, presidente do Sindigás, o reajuste veio em momento inesperado.

“É normal a flutuação dos valores por causa das pressões sobre o preço internacional do produto e sobre o dólar, mas não esperávamos essa alta antes do início de dezembro, que é quando começa o inverno no hemisfério norte, período em que normalmente se elevam os preços”, diz.

O último reajuste do gás de cozinha pela Petrobras foi no início de agosto.

Bandeira de Mello diz que o consumidor não deve sentir o impacto dessa ‘leve alta’ e que pode tomar precauções para evitar que o gás pese no orçamento.

“Ao contrário de outros produtos, como a energia elétrica, o brasileiro pode escolher o fornecedor do gás de cozinha. A dica é pesquisar preço e negociar, se atentando para não cair em ‘ofertas impossíveis’. Preços muito abaixo da média podem indicar um produto em menor quantidade”, diz.

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