O técnico de campo (do setor de informática), Gledson Rocha Ribeiro, 40 anos, de Interlagos (zona sul), conta que foi vítima de um assalto a mão armada por volta das 22h de 26 de dezembro e seu carro, um Prisma 2017, foi levado.
Ele diz que acionou a Porto Seguro imediatamente, mas reclama que a seguradora negou a cobertura. Na última semana, foi informado de que o carro foi encontrado em uma cidade do Nordeste, mas a seguradora não está lhe dando o suporte para buscá-lo.
“Não sei em que situação está o veículo, mas não me recuso em ficar com ele, contudo espero pelo menos que a Porto Seguro cubra alguma despesa, como o guincho. Não tenho condições de arcar com os custos”, diz à reportagem.
De acordo com o leitor, a seguradora alega que, por ele trabalhar de vez em quando como motorista de aplicativo, não cobrirá o prejuízo. “Mas eu tenho um trabalho fixo, com carteira assinada, no qual também utilizo o carro diariamente. Quando fiz o seguro, disse que eu trabalhava com o veículo. Não menti”, conta.
Ribeiro afirma que pagou R$ 1.000 no último ano para a seguradora e nunca havia precisado acioná-la.
“Nem guincho utilizei e, agora, me deixam na mão? Interessante é que, para renovar o seguro foi quase automático, apenas assino a apólice e mandam os boletos”, queixa-se o leitor.
Ribeiro relata que o pagamento do seguro está em dia e que, no momento do roubo, ele mesmo, o motorista principal, era quem conduzia o veículo. “Estou indignado com a empresa. É um descaso com o cliente.”
Empresa não atenderá pedido
A Porto Seguro informa, por meio de sua assessoria, que não há como atender a solicitação do cliente, uma vez que a localização do veículo ocorreu após o cancelamento da apólice e a negativa de indenização do veículo.
Além disso, diz nota, o processo de recuperação precisa ser realizado diretamente por ele, visto a necessidade de perícia na delegacia, e pelo fato de não haver prazo de liberação e conclusão do processo. A companhia afirmar estar à disposição para demais questionamentos.
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