A aposentada Walkiria Luiza de Oliveira Queiroga, 73 anos, da Chácara Monte Alegre, Santo Amaro (zona sul), conta que, em 2018, aceitou a oferta por telefone de um empréstimo consignado do BMG.
Porém a leitora reclama que o banco está descontando 70% do valor de sua aposentadoria, sua única fonte de renda.
A leitora lembra que, por lei, o consignado só pode reter 35% do total do benefício, além da cobrança de até 5% no cartão de crédito.
Walkiria pontua que, apesar de diversos pedidos, o banco não envia os contratos para que possa analisar e saber exatamente qual é o valor real da dívida, quanto já pagou e a taxa de juros.
A aposentada diz que tentou contato com o BMG para negociar o débito, mas sem sucesso. Ela conta que, em janeiro, foi a outro banco, onde possui conta-poupança, para solicitar que o benefício fosse depositado lá.
Porém, meses depois do pedido, a aposentadoria continua caindo no BMG, com desconto de quase R$ 2.000. “No dia 5 de abril, entrei em contato com o BMG para cancelar a conta e negociar a dívida”, afirma.
Então a aposentada foi informada que tinha uma dívida de R$ 6.325,25 no cartão de crédito. Ela aceitou parcelar em 53 vezes de R$ 223,20, além de pagar uma entrada.
A aposentada diz que, após a negociação, foi confirmado o cancelamento da conta. No entanto, no dia 14 de abril, o BMG enviou uma mensagem falando que um crédito consignado ainda estava em aberto.
“Não me recuso a pagar, porém, exijo saber o valor devido e o que já paguei. É o mínimo”, queixa-se.
Banco acompanhará transição
O BMG informa, por meio de sua assessoria, que foi realizado contato por telefone com a cliente e esclareceu todos os contratos e produtos que possui com o banco.
A instituição diz ainda que, para as oportunidades identificadas, as propostas foram realizadas e aceitas, orientando a cliente sobre o pagamento.
O BMG afirma que conduzirá e acompanhará todo o processo até que seja feita a portabilidade do benefício da correntista.
Ao Agora a leitora confirmou o contato do BMG.
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