Descrição de chapéu Defesa do Cidadão

Consumidor reclama de cobranças do Agibank

Aposentado afirma que não contratou empréstimos e solicita o cancelamento

Juca Guimarães
São Paulo

O aposentado Manoel Messias dos Santos, 72 anos, conta que, com a ajuda da filha Adriana Luzia Oliveira, percebeu débitos estranhos na sua conta no Agibank.

“Tinha uns descontos de R$ 29 e outros de R$ 40 caindo todos os meses na conta”, afirma o leitor.
Eles dizem que descobriram que se tratava de um empréstimo que ele não havia solicitado.

Gabriel Cabral/Folhapress

O morador de Ermelino Matarazzo (zona leste) explica que as prestações começaram a ser debitadas em 2019 e a previsão para terminar os descontos é apenas no ano de 2025.

“Fizeram em 72 vezes esse consignado e não param de descontar. Estão tirando quase todo o meu dinheiro”, reclama o aposentado ao Defesa do Cidadão.

Adriana afirma que procurou o banco para entender o que está acontecendo na conta do pai.
Apesar de não reconhecer a dívida, o leitor está disposto a negociar a quitação do débito para evitar pagar ainda mais juros.

“Ele não assinou esse empréstimo e, quando ligamos duas vezes para quitar a dívida, a ligação caiu no fim da conversa, antes de fechar a negociação”, afirma a filha à reportagem do Agora.

O aposentado lembra que tinha feito um outro empréstimo antes no banco, assinado e pagado todas as prestações. Porém, ele afirma que não assinou o contrato referente a estes descontos, a partir de 2019.

“Depois que paguei esse primeiro empréstimo, começou esse outro. Só percebi agora que tinha esse desconto. Já paguei mais de R$ 1.000 e faltam cerca de R$ 1.400. Exijo uma solução para o meu caso”, afirma.

Instituição mantém cobrança

O Agibank informa que fez uma negociação com o cliente no dia 9 de abril para quitação antecipada do empréstimo. A instituição diz ainda que emitiu um boleto bancário no valor acertado, cujo vencimento seria 12 de abril e que foi enviado por email.

Porém, diz o banco, o boleto não foi pago e, portanto, continua descontando as prestações.

Ao Agora o leitor afirmou que não conseguiu fazer a negociação, pois as ligações foram interrompidas.

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