Claro cobra equipamentos que já foram devolvidos

Leitor afirma que, mesmo após ele entregar os aparelhos, empresa continua cobrando

São Paulo

Após mudar de endereço, o aposentado Jorge de Oliveira Barros, 52 anos, solicitou o cancelamento de todos os serviços da Claro que utilizava em seu antigo apartamento, na cidade de Santos (72 km de SP). Ele possuía telefone fixo, internet e televisão por assinatura da operadora.

O leitor conta que o pedido pelo cancelamento foi feito no dia 6 de abril. No dia 22 do mesmo mês, afirma, funcionários da empresa foram ao seu apartamento para retirar os aparelhos que estavam lá, como controles remotos, receptor da TV e o modem.

“Os equipamentos foram retirados conforme o combinado. Alguns dias depois, recebi um email com um comprovante de que a ordem de serviço havia sido cumprida”, garante o aposentado ao Agora.

Gabriel Cabral/Folhapress

Porém, mesmo com a retirada dos aparelhos, ele diz que a Claro continua ligando e enviando mensagens de texto para ele para cobrar a devolução dos equipamentos. “Eles ligam todos os dias para fazer a cobrança. Eu explico que o serviço já foi feito, mas não adianta nada”, reclama.

Irritado com a situação, Barros chegou a enviar um email para a empresa, no qual diz ter anexado os comprovantes de que a retirada dos itens já havia sido feita. “Mas o único endereço de email deles que eu encontrei está inoperante. O email sempre volta”, afirma o leitor à reportagem.

Ele acrescenta que, há alguns dias, a empresa parou de ligar. “Mas ainda não me deram uma satisfação de que o problema foi, de fato, resolvido.”

Operadora realiza ajustes

A Claro informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que está em contato com Jorge de Oliveira Barros e está realizando os ajustes necessários.

A operadora diz ainda estar à disposição do consumidor por meio de todos os canais de atendimento.

Em novo contato com o Agora, o leitor disse que parou de receber ligações e mensagens de texto da Claro. “Espero que realmente não façam mais nenhum tipo de cobrança”, disse Jorge Barros.

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