O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou nesta quinta-feira (12) o calendário das novas parcelas do auxílio emergencial 2021. O benefício, que acabaria em julho, será pago também em agosto, setembro e outubro. De acordo com o ministro da Cidadania, João Roma, não há estudos para nova ampliação do auxílio emergencial. A intenção do governo federal é, em novembro, pagar o Auxílio Brasil, que aguarda análise do Congresso Nacional.

O pagamento das parcelas extras começa pelos beneficiários do Bolsa Família, no dia 18 de agosto. Os repasses são feitos de acordo com o calendário habitual do programa social, pelo número final do NIS.

Para os demais beneficiários o pagamento obedece o mês de nascimento do trabalhador. A quinta parcela, por exemplo, começa a ser paga em 20 de agosto, para os nascidos em janeiro, e segue até 31 de agosto, para os aniversariantes de dezembro. Segundo a Caixa, o crédito das novas parcelas será feito também aos sábados e domingos, para acelerar o pagamento.

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Como nas demais parcelas, saques e transferências do valor serão liberados depois, em novos calendários. O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirma que as agências do banco estatal continuarão abrindo mais cedo, às 8h.

As novas parcelas terão o mesmo valor pago atualmente, que depende da composição familiar. Para quem mora sozinho, o governo deposita R$ 150 por parcela. Mães chefes de família recebem R$ 375. Já para famílias compostas por mais de uma pessoa, o valor é de R$ 250.

Vão receber as novas parcelas os trabalhadores que obedecem as regras do programa. A cada parcela, a Dataprev (empresa de tecnologia) analisa se o candidato continua com direito ao benefício. Para conferir o resultado dessa análise, o trabalhador pode acessar o site https://consultaauxilio.cidadania.gov.br/.

O benefício, destinado somente a famílias com renda de até meio salário mínimo por pessoa e renda mensal total de até três salários mínimos, só é pago a quem já recebia o auxílio emergencial em dezembro de 2020 e teve o cadastro reavaliado.

Quem recebe benefício previdenciário, assistencial ou trabalhista ou de programa de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família e do PIS/Pasep, não tem direito ao auxílio.

Estão excluídos ainda contribuintes que tiveram rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2019, ou tinham, em 31 de dezembro daquele ano, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil.

Ficam também impedidos de receber o benefício cidadãos que tenham recebido em 2019 rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte com valor acima de R$ 40 mil.

A exclusão do auxílio ainda será aplicada a menores de 18 anos, exceto mães adolescentes, a quem estiver no sistema carcerário em regime fechado ou tenha seu CPF vinculado, como instituidor, à concessão de auxílio-reclusão.

Confira o calendário das novas parcelas

CREDITO NA CONTA

SAQUES E TRANSFERÊNCIAS

Confira o calendário do Bolsa Família

Atendimento Caixa

Em caso de dúvidas, o trabalhador pode ligar para a central telefônica 111 da Caixa, que funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h, gratuitamente

O banco disponibiliza, ainda, o site auxilio.caixa.gov.br

Mais informações sobre o auxílio emergencial:

• Twitter.com/caixa
• facebook.com/caixa
• instagram.com/caixa
• youtube.com/user/canalcaixa

Fontes: Caixa Econômica Federal e Ministério da Cidadania