A engenheira de produção Fernanda Vieira Cochi, 38 anos, conta que comprou passagens aéreas de ida e de volta da Gol para viajar com seu filho para Balneário Camboriú (SC). O passeio estava marcado para abril do ano passado, mas, por causa da pandemia de Covid-19, ele não ocorreu.
A moradora da Vila Matilde (zona leste) afirma que, à época, uma semana antes da viagem, entrou em contato com a central de atendimento da empresa para entender o que poderia ser feito. Ela relata que recebeu duas opções: pedir o cancelamento das passagens —a Gol teria o prazo de 12 meses para devolver o dinheiro— ou poderia cancelar e utilizar o crédito após um ano.
“Quando estava vencendo o prazo para utilização do crédito, liguei na Gol e eles prorrogaram por mais seis meses”, diz à reportagem.
Fernanda afirma que, neste mês, iria vencer o prazo final para a utilização do crédito. Então, programou com a escola de seu filho para realizar a viagem.
A leitora afirma que, em setembro, começou a procurar passagens, mas apenas conseguia concluir a compra pelo telefone, uma vez que havia feito a compra pelo televendas.
“Tentei diversas vezes. Cheguei a ficar pendurada na linha quase três horas, fui aos quiosques da Gol no shopping e no aeroporto, em vão. Nesse espaço de tempo, perdi diversas promoções que a própria Gol tinha e de outras operadoras. Tive que ir de ônibus, uma viagem de 11 horas.”
Fernanda solicita o apoio do Defesa do Cidadão para que a Gol reembolse o valor pago pelas passagens. “Apenas quero o que é meu.”
Empresa realizará reembolso
A Gol informa, em nota de sua assessoria, que entrou em contato com a cliente por telefone, ocasião em que ela foi informada de que o valor de R$ 521,64 está como crédito na companhia. Porém, diz nota, durante o contato, a consumidora optou por solicitar o reembolso. Desta forma, a empresa afirma que fará o reembolso do valor total de R$ 521,64 + taxa do INPC em conta-corrente no prazo de 15 dias.
Em novo contato com o Agora, a leitora disse que aguardará o valor pago cair em sua conta.
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