O comerciante Mauro Rossi, 59 anos, de São Caetano do Sul (ABC), afirma que, neste mês, recebeu uma conta de energia elétrica com um valor indevido. Ele diz que já registrou reclamações na central da empresa, mas não conseguiu a revisão de sua fatura da luz até o momento.
Segundo o leitor, a média de consumo da residência é de 300 kWh (quilowatts-hora), com valor médio de R$ 250, mas a distribuidora enviou uma fatura de R$ 700, de 2.170 kWh.
Rossi relata que, em setembro, não houve leitura, porém não sabe o motivo.
“O relógio da casa está sempre acessível, virado para o lado da rua. Não há necessidade nem de chamar algum morador para abrir o portão. Não entendo porque o funcionário da Enel não fez a leitura”, diz à reportagem do Agora.
“A distribuidora de energia diz que as leituras anteriores foram realizadas pela média e, por isso, cobraram o consumo justo agora. Pergunto: por que não diluíram esses valores ao longo desses meses quando houve leitura somente pela média? Eles querem cobrar tudo de uma vez”, reclama.
“Não estamos negando o pagamento da fatura. Queremos somente que a Enel apure o ocorrido e cobre o valor correto”, afirma.
Rossi conta que chegou a entrar em contato com a central de atendimento da concessionária Enel diversas vezes, mas afirma que continua sem uma solução para os eu caso. “Peço a intervenção do Defesa do Cidadão para que a situação seja resolvida de forma definitiva”, diz à reportagem.
Enel fará inspeção em medidor
A Enel Distribuição São Paulo informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que, após análises, identificou inconsistências nas leituras dos meses de março, abril, maio, agosto e setembro.
A distribuidora de energia diz ainda que, para seguir com a apuração, entrará em contato com o cliente para agendar uma inspeção no medidor de energia.
Em novo contato com o Agora, o leitor afirmou aguardar a revisão e a solução para o caso.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.