O psicólogo Antonio Jorge Barbosa Reis, 68 anos, fechou uma viagem com a Decolar em junho, para Atenas, na Grécia. Porém, como o país ainda permanece com as fronteiras fechadas para os brasileiros, precisa alterar os planos, mas não consegue retorno da empresa.
O morador da Vila Alpina (zona leste) conta que ele e a esposa compraram o pacote no meio do ano, com partida para 17 de novembro. "Como o país está fechado para turistas brasileiros, queremos alterar nossa reserva. Porém, não conseguimos ser atendidos pela central de atendimento da Decolar", conta ele, que procurou a ajuda do Agora no início deste mês.
De acordo com o leitor, a viagem está planejada faz tempo. Como o casal já conhece o local, pois esteve lá há seis anos, a ideia era matar as saudades do destino e conhecer novos lugares.
Quando a compra foi feita, a barreira para turistas brasileiros já ocorria, mas com a melhora nos índices da pandemia, a expectativa do leitor era que a situação mudasse e a viagem acontecesse. "Até porque a Decolar nos vendeu, sem restrição. Nem avisaram que o país estava fechado, nós que acompanhamos", afirma.
Reis diz que, mesmo com inúmeras tentativas de contato por telefone, email e redes sociais, o casal não consegue falar com a empresa para resolver o problema e adiar a viagem. "Chegamos a ficar uma hora pendurados no telefone, com musiquinha, sem sermos atendidos. Queremos adiar nosso pacote", disse.
"Está impossível falar com a Decolar e a data está chegando. Não sabemos mais o que fazer", diz ele.
Remarcação é feita com custos
A Decolar informa, em nota enviada por sua assessoria, que a passagem aérea foi remarcada. Em relação à hospedagem, a empresa segue buscando a melhor solução com o hotel e já avisou o cliente sobre o procedimento.
O leitor confirmou que conseguiu a remarcação das passagens para outro destino, com embarque em abril de 2022. Porém, houve custo de cerca de R$ 2.400. Já, em relação à reserva, não foi possível o reembolso mesmo após as negociações da empresa com o hotel.
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