Descrição de chapéu Defesa do Cidadão

Leitora reclama de filas em farmácia de alto custo

Fisioterapeuta diz que, no dia último 25, aguardou seis horas para retirar injeção

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São Paulo

A fisioterapeuta Elizângela da Rocha Barros, 42 anos, afirma que esteve, no dia 11 de outubro, na Farmácia de Alto Custo Vila Clementino (zona sul), para retirar um medicamento para sua filha, mas o item estava em falta. Então, ela retornou à unidade no último dia 25, porém, se deparou com uma longa fila de espera.

"Cheguei às 7h35 e fui atendida somente às 13h30. Achei um absurdo idosos ficarem esperando de pé, aguardando o atendimento precário", reclama Elizângela. "Neste dia, fui direto do meu plantão noturno para a farmácia. Nunca tinha visto tanta gente esperando por atendimento no local."

Elizângela da Rocha Barros afirma que o medicamento estava em falta no dia 11 de outubro - Arquivo pessoal

A moradora da Chácara Santana (zona sul) conta que a filha precisa de uma injeção para inibir a puberdade precoce. "Essa é a terceira vez que retiro. Ela recebe uma injeção a cada 84 dias. Se fosse comprar, custaria R$ 1.500 cada uma. Temos direito de pegar essa medicação. Nem eu nem outros cidadãos deveríamos passar por esse estresse", afirma ela.

"A farmácia de alto custo está um verdadeiro caos. É um desrespeito, é desumano as pessoas chegarem às 7h e ficarem tanto tempo aguardando, sem conforto."

A fisioterapeuta relata que, na ocasião, percebeu que algumas pessoas que chegavam na unidade eram atendidas um pouco mais rápido do que as demais.

"Questionei e disseram que elas haviam feito o agendamento via aplicativo. Não sabia disso. Baixei na hora, mas não consegui nada. Falaram que eu deveria fazer o agendamento um mês antes da retirada, um absurdo."

Paciente deve usar aplicativo

A Farmácia de Medicamentos Especializados Vila Clementino diz atender cerca de 27 mil pacientes por mês e disponibiliza agendamento prévio pelo aplicativo "Remédio Agora" justamente para evitar filas de espera e aglomerações de pacientes que chegam de forma espontânea.

A unidade dispõe, diz nota enviada ao Agora, de sala de espera com assentos demarcados para grupos prioritários, que incluem idosos, conforme previsto em lei. "Espero que essa situação não se repita", disse.

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