Com a chegada do inverno, condomínios podem aproveitar a redução do volume de chuvas para realizar obras externas.

O arquiteto Alex Diniz, especialista em construções em condomínios, afirma que todas as obras poderiam ser feitas nessa época do ano. Para ele, caso o orçamento seja pequeno, cabe ao síndico decidir qual área deve ter prioridade.

“Normalmente os síndicos analisam qual área tem gerado problemas”, disse. 

A pintura das fachadas, por exemplo, deve ser feita a cada cinco anos, por conta da durabilidade da tinta. No entanto, com o caixa apertado, alguns priorizam outras obras, como impermeabilizações.

É o caso do síndico Aldo Busuletti, responsável por um prédio próximo da avenida Angélica. Segundo ele, o planejamento de quais obras serão feitas durante o inverno começa no mínimo um ano antes. “Queremos aproveitar ao máximo a diminuição da umidade e da chuva. Obras feitas no verão são mais caras, mais trabalhosas e mais demoradas.”

O profissional explica que, primeiro, ele contrata um engenheiro para fazer a avaliação do local que será reformado. Depois, faz o orçamento com uma série de empresas, geralmente recomendadas pelos próprios moradores e, por fim, o projeto é votado em assembleia.

“A parte mais difícil é conscientizar os moradores sobre a importância dessas reformas, muitos não querem aprovar os projetos por conta dos valores rateados”, explica.

Para o diretor de Condomínios do Secovi-SP e do Grupo Hubert, Sérgio Meira de Castro, as assembleias precisam ser convocadas já com tema específico d