Um suspeito de 40 anos foi preso acusado de tentar furtar peças de bronze do cemitério da Consolação (região central da capital paulista), por volta das 23h desta sexta-feira (20). Outro criminoso conseguiu fugir.
A GCM (Guarda Civil Metropolitana) foi acionada ao local para verificar uma denúncia de furto. Chegando ao cemitério, guardas flagraram o suspeito, que estava na calçada, pegando peças que lhe eram entregues por outro ladrão, que estava dentro do cemitério.
Os GCMs prenderam o suspeito, mas seu comparsa conseguiu fugir. Ao todo, foram recuperadas 24 placas de túmulos, três “botons” de sepultura, dois vasos de bronze e uma pequena estátua. Segundo a polícia, o material está avaliado em R$ 5 mil. O caso foi encaminhado ao 78º DP (Jardins), que investiga o furto.
Outro caso
Suspeitos ainda não identificados levaram 75 portões de bronze de túmulos do cemitério municipal do Campo Grande (zona sul da capital paulista), no último dia 17. O crime foi constatado por um administrador de 37 anos, quando ele chegou para trabalhar no início da manhã.
O homem disse à polícia que, ao chegar ao cemitério, constatou que os dois cadeados de um portão haviam sido arrombados. Ao entrar no local, confirmou o furto dos portões de bronze em oito quadras da necrópole.
Em seguida, o funcionário foi ao 99º DP (Campo Grande), onde registrou o caso. Segundo o boletim de ocorrência feito na delegacia, somente um funcionário permanece no cemitério durante a madrugada. No local, ainda segundo o documento policial, não há câmeras de monitoramento.
Resposta
A prefeitura de São Paulo, gestão Bruno Covas (PSDB), afirmou que a GCM realiza a segurança dos cemitérios municipais por meio de rondas, durante os três períodos do dia. Os monitoramentos são feitos com carros e motos. As rondas são reforçadas, segundo o governo municipal, com o apoio da Polícia Militar.
Sobre o cemitério do Campo Grande a prefeitura afirmou que substituiu os cadeados arrombados por cabos de aço.
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