Pelo segundo dia seguido a cidade de São Paulo voltou a registrar a segunda maior temperatura da história. Na tarde desta quinta-feira, o paulistano enfrentou um calor de 37,1ºC, a mesma medição de quarta (30), de acordo com dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
O valor representa a maior temperatura registrada em 2020, a maior para um mês de setembro e a segunda maior de toda a série histórica das medições do órgão na cidade.
A medição foi feita no Mirante de Santana. O recorde de temperatura máxima absoluta para a capital é de 37,8 °C em 17 de outubro de 2014, segundo o instituto, que começou a registrar a temperatura em 1943.
Já a mediação do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo) registrou 36,5º de média na cidade.
Considerando somente a medição de Itaquera (zona leste), o valor foi ainda maior, com 38,5°C de média. Portanto, segundo as medições feitas pelo CGE da Prefeitura de São Paulo, a maior máxima do ano e da primavera, permanece a registrada em 30 de setembro, com 36,8°C.
Na quarta, o órgão registrou 36,8°, a temperatura média mais alta desde 2004 pelo órgão —em 26 de setembro daquele ano o CGE registrou 37,1°C.
Tantos recordes se devem a uma massa de ar seco e quente que está cobrindo o Sudeste e o Centro-Oeste do Brasil. Isso faz com que a umidade fique baixa —nos próximos dois dias deve ser em torno de 22%, enquanto o índice ideal é de a partir de 40%, segundo a OMS— e a temperatura se mantenha elevada.
Previsão para os próximos dias
Nesta sexta-feira (2) o cenário se repete. Madrugada abafada com mínima de 22°C e tarde com calor de 37°C. Os menores percentuais de umidade oscilam um pouco abaixo dos 20%.
No sábado, uma frente fria consegue avançar sobre o país, derrubando a temperatura. A máxima deve ficar em 22°C, e a mínima, em 16°C. No domingo, a máxima também é de 22°C, e a mínima deve cair para 15°C. Nos dois dias, deve aumentar a nebulosidade, garoar e até chover leve, especialmente no litoral.
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