Descrição de chapéu Zona Oeste trânsito

Homem é condenado a 24 anos de prisão por atropelar e matar mulher em 2016

Teste do bafômetro indicou na ocasião do acidente que Erick Silveira dos Santos havia ingerido bebida alcoólica antes de dirigir

São Paulo

A Justiça condenou, na noite desta quinta-feira (26), Erick Silveira dos Santos a 24 anos e seis meses de prisão, pelo atropelamento seguido de morte de Anariá Recchia, na época com 32 anos, e por ferir outros dois homens, em 15 de maio de 2016, na região de Pinheiros (zona oeste da capital paulista).

A defesa do condenado não foi encontrada até a publicação desta reportagem, mas cabe recurso na decisão.

Na ocasião do crime, o exame do bafômetro constatou que ele havia ingerido álcool antes dirigir, além de não portar carteira de habilitação.

Segundo decisão do juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara do Júri, pelo fato de o réu ser reincidente, pois já havia sido indiciado em outras ocasiões por roubo e receptação, ele não tem o direito de recorrer à decisão judicial em liberdade.

“Quanto a recurso em liberdade. Em casos desse jaez [homicídios qualificados], a mantença do encarceramento provisório se faz necessária para a segurança da ordem pública”, diz trecho do parecer do magistrado.

Motorista é condenado a mais de 24 anos de prisão por atropelamento de três pessoas e morte de mulher em SP Julgamento ocorreu nesta quinta (26). Em 2016, Erick dos Santos perdeu o controle do veículo e invadiu a calçada em alta velocidade - Reprodução/TV Globo

​Anariá Recchia morreu dois dias após permanecer internada em estado grave, com fraturas em ambas as pernas e perda sangue, no Hospital das Clínicas. Ela chegou a ser submetida a uma cirurgia, mas não resistiu.

Além dela, dois homens foram também atingidos pelo carro, em frente a um bar na esquina das ruas Cardeal Arco Verde e Belmiro Braga.

Segundo o processo, o Chevrolet Corsa dirigido por Santos invadiu a calçada, após o condutor perder o controle do veículo, atingindo as três vítimas.

Na ocasião, a Polícia Militar afirmou que o veículo pertencia a familiares de Santos, que residia na região de Campo Limpo (zona sul).

Ele teria tentado fugir do local do triplo atropelamento, segundo testemunhas que impediram isso na ocasião.

Por apresentar sinais de embriaguez, Santos foi submetido ao teste do bafômetro, que indicou 0,72 ml de álcool por litro de ar expelido. Como estava acima do limite permitido por lei, que é de 0,34 mg/l, ele foi preso à época, em flagrante, por embriaguez ao volante.

Em depoimento, após os atropelamento, Santos alegou que voltava do aniversário de um amigo, sem informar porém quem havia lhe emprestado o carro envolvido no acidente.

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