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Um velho amigo, o professor Otacílio Bueno de Camargo, lá de Novo Horizonte, sempre me dizia: “Não tem lado bom de briga ruim. Pois, é! Lembro exatamente desse ensinamento do querido mestre, quando penso na relação entre Palmeiras e Federação Paulista de Futebol. É nessa equação que está chegando a peleja entre as duas instituições. Não há mais espaço para a razão.
No ano passado, achei legítima a reclamação alviverde sobre o episódio da marcação e desmarcação do pênalti, com possível interferência externa, na final do Paulistão. Mas aqui com meus botões, uma vez transitado em julgado, é vida que segue, meu amigo! Infelizmente, após terminarem as instâncias jurídicas, a coisa descambou, as trocas de farpas aumentaram e se perdeu qualquer possibilidade de discussão construtiva.
Não adianta a direção do Palestra ficar chamando o torneio de Paulistinha, mas colocar o time titular e cobrar ingressos caros. Se é um campeonato pequeno, bota time B e cobra ingresso a 20 mangos! Já escrevi mais de uma vez, neste espaço, que já passou da hora de os Estaduais terminarem.
Acho Paulistinha, Mineirinho, Carioquinha, Gauchinho. A globalização bateu pra valer, o calendário mundial não suporta mais os estaduais. Com raríssimas exceções, os clubes pequenos são quase times de aluguel, que morrem depois de maio. Defendo um Brasileiro forte, com muitas séries, e as A e B, sob a tutela de uma liga, irrigando as divisões menores.
Uma boa briga a ser comprada, por todos os clubes, é a formação de uma liga. Independente, nos moldes do Inglês e da Liga dos Campeões. A CBF deveria cuidar das seleções, e as federações, dos registros e questões burocráticas. Quem faz o espetáculo são os clubes. Eles deveriam brigar para comandar este show.