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Alguma coisa está fora da ordem, fora da nova ordem mundial... Alô, povão, agora é fé! Da série “não importa o que diga essa imprensa de gambá”, perder para o Corinthians, por 2 a 1, em Itaquera, é algo normal. Como também é normal, no Pacaembu, perder para Santos (2 a 0) e Palmeiras (1 a 0). Como, óbvio ululante, é normal empatar duas vezes em 0 a 0 com o Palmeiras e uma com o Corinthians, como, insisto, é normal perder outro título para o rival com derrota por 2 a 1. E é normal, nos pontozzz corridozzz, perder para o Timão (1 a 0) na ZL.
Dito isso, respeitando os passa-panos que amenizam a freguesia, não é normal um time grande, autointitulado “Soberano”, não ganhar um clássico em oito disputados no ano contra três rivais em quatro palcos diferentes, com torcida favorável ou contra, como também foge à lógica e às chances estatísticas uma equipe nunca ter vencido um mísero jogo nas novas casas dos dois principais rivais...
Alguém, falando sério, acha normal um time perder todos os nove confrontos mata-matas disputados no século contra o maior rival? E olha que, em muitas oportunidades o São Paulo tinha elenco mais caro e, em outros, era visto como favorito.
É normal André Jardine não inscrever Antony na (pré-pré) Libertadores, liberá-lo para seleção de base e apostar as fichas em Helinho, que é bem inferior? E, meses depois, já demitido do Tricolor e no comando da seleção de base do Brasil, convocar o Antony para o caça-níquel Torneio de Toulon? E, feito isso, é normal Antony preferir esse torneio a ser titular do São Paulo, clube que o formou e o transformou em jogador profissional e em que está tendo a chance de ser titular e um dos poucos ídolos da terceira maior torcida do país? E, mesmo ele querendo, é normal a direção e a comissão técnica acharem tudo isso normal e liberarem?
Miguel de Cervantes: “Quem perde seus bens perde muito; quem perde um amigo perde mais; mas quem perde a coragem perde tudo”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!