Jogo entre CSA e Peixe tem duelo de baixinhos
O experiente Madson e o garoto Soteldo, ambos com 1,60 m, tentam infernizar as defesas adversárias
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“Tamanho não é documento”, prega um famoso ditado popular no Brasil. No duelo entre CSA e Santos, às 16h, em Maceió (AL), os baixinhos Soteldo e Madson estão dispostos a provar a veracidade da frase e fazer a diferença para suas equipes.
Jogador do Peixe entre 2009 e 2011, o meia Madson, 32 anos, reencontra o ex-clube depois de mostrar, contra o Palmeiras, que ainda tem futebol para queimar. O jogador fez sua estreia como titular no time alagoano e se destacou no empate por 1 a 1 com o time do técnico Luiz Felipe Scolari.
¦Depois de deixar o Alvinegro Praiano, Madson defendeu o Athletico-PR, passou seis anos no Al Khor, no Qatar, e teve uma passagem relâmpago pelo Fortaleza _saiu por causa de rusga com o técnico Rogério Ceni, que o acusou de estar acima do peso. Em Alagoas, o carioca de 1,60 m quer mostrar que ainda tem bons passes, velocidade e a desenvoltura com a bola que o levaram a ser chamado de Madshow pela torcida santista.
“Tenho um carinho muito grande pelo Santos e torço por eles quando não estão jogando contra o time que vou defender. Tem um sabor especial, claro, porque tenho residência lá, mas hoje defendo o CSA e espero dar o meu melhor no jogo”, disse o baixinho, que foi campeão paulista e da Copa do Brasil de 2010 na Baixada.
No lado do Santos, outro baixinho vem ganhando destaque com seus dribles e passes e agradando à torcida e ao técnico Sampaoli.
Contratado por R$ 13 milhões do Huachipato, do Chile, o venezuelano Yeferson Soteldo, também de 1,60 m, já foi alvo de brincadeiras dos companheiros, que colocaram uma cadeirinha de criança para ele no refeitório da equipe, e bateu boca com um torcedor nas redes sociais que o provocou por causa da estatura. Mesmo assim, o jovem de 21 anos, assim como Madson, trabalha para aproveitá-la em seu benefício. Desde janeiro, fez três gols em 19 jogos e ganhou uma vaga de titular no concorrido ataque alvinegro.
“Eu aproveito e dou graças a Deus por essa altura, não digo que é difícil. Trabalho muito o físico e a velocidade, pois assim eu posso ter vantagem. É um longo processo, de muito sacrifício. O primeiro é convencer a si mesmo, pois se eu tiver dúvida, fica tudo mais difícil”, disse logo na chegada ao Peixe.
Se depender dos intrépidos baixinhos, as defesas dos dois times que se cuidem.