Com mais uma excelente atuação do atacante Rodrygo, o Santos venceu o Vasco por 2 a 0 na Vila Belmiro e conseguiu ótima vantagem no confronto da quarta fase da Copa do Brasil (a última antes das oitavas de final).

A partida de volta está marcada para a próxima quarta-feira, em São Januário. O Peixe poderá perder por um gol de diferença.

Para conseguir a terceira vitória seguida, Jorge Sampaoli usou a formação com a qual superou Corinthians (nos 90 minutos) e Atlético-GO, um 4-1-5 em que os laterais (Victor Ferraz e Diego Pituca) se tornam volantes quando o time tem a bola.

Como nos jogos contra Timão e Dragão, o Santos dominou o adversário. A equipe dosou seu ímpeto ofensivo devido às circunstâncias _tratou-se do primeiro de dois encontros_, mas a ocupação do campo rival foi similar. Rodrygo e Soteldo, os dois avantes abertos, destacaram-se no Alvinegro Praiano. Sobretudo o primeiro.

A pontaria, no entanto, não foi das melhores. Tanto que o Vasco teve, em sua única chegada, aos 44min, a chance mais perigosa do primeiro tempo. Após jogada ensaiada de escanteio, o zagueiro Ricardo teve duas tentativas na pequena área, mas falhou em ambas.

O primeiro chute peixeiro com capricho chafurdou o “véu da noiva” da Vila Belmiro. No segundo minuto da etapa final, Soteldo avançou pela esquerda e levantou na medida para Rodrygo, na pequena área, acertar o pé sem deixar a bola cair.

O belo gol do Menino da Vila empolgou a torcida, que veria pintura ainda mais bonita aos 21min. Jean Mota recebeu perto do bico esquerdo da área, chamou Danilo Barcelos para dançar e colocou com categoria no canto direito de Gabriel Félix.

O golaço encerrou um jejum de sete partidas do virtual artilheiro do Paulistão. Jean não marcava desde a vitória sobre o América-RN por 4 a 0, no dia 7 de março, pela Copa do Brasil.

Com a vantagem de 2 a 0, Sampaoli sacou Derlis González, deu rodagem ao bom lateral esquerdo Jorge e colocou o volante Pituca em sua posição de origem. Muito superior ao adversário, administrou com tranquilidade a ótima vantagem no duelo.