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Brasil, meu Brasil brasileiro, meu mulato inzoneiro, vou cantar-te nos meus versos... Alô, povão, agora é fé! A seleção brasileira recebe o Paraguai, às 21h30, no péssimo gramado da Arena do Grêmio, com a obrigação de confirmar o favoritismo, vencer, avançar à semifinal da Copa América e arrancar para o título. Nas outras quatro vezes em que sediou a competição, a seleção deu a volta olímpica e qualquer coisa que não seja o caneco será frustrante!
Menos importante do que focar na fragilidade paraguaia (a Bolívia segurou o Brasil por 45 minutos e a Venezuela, o jogo todo) é o Brasil fazer o seu jogo, repetindo a solidez defensiva e, de preferência, apresentar mais alternativas ofensivas.
Quem esperava que, na ausência de Neymar, Coutinho chamasse o protagonismo se decepcionou. Até agora, a seleça conta mais com os passes do volante Arthur, com a individualidade de Cebolinha e com a criação do lateral Daniel Alves do que com o "armador" Coutinho.
Como optou por um elenco envelhecido, cheio de jogadores que não têm idade para disputarem a Copa do Qatar-2022, como os veteranos Filipe Luís, Daniel Alves, Thiago Silva, Fernandinho e Miranda, Tite aumentou muito a responsabilidade de vencer o título e não contará com a tolerância que teria se tivesse renovado o grupo e apostado, por exemplo, em Vinícius Jr, Renan Lodi, Rodrygo...
A nada mais do que razoável atuação no 3 a 0 contra a ridícula Bolívia, o patético desempenho no empate por 0 a 0 contra a Venezuela e o grande futebol no chocolate de 5 a 0 sobre o Peru são coisas do passado. Agora, com Allan no lugar do suspenso Casemiro, é passar sem sustos, durante o tempo normal, e esperar por Argentina ou Venezuela na semifinal.
Ou ganha ou a conta da convocação careta e do fracasso na Copa do Mundo da Rússia será apresentada!
Vai, Brasil!
Franz Kafka: "O importante é transformar a paixão em caráter".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!