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A análise mais sensata da tão aguardada pausa do Brasileiro veio de Fábio Carille, técnico do Corinthians: “Já perdi uma semana. Estive na casa dos meus pais, em Sertãozinho, para elaborar muita coisa e, quando cheguei, foi totalmente diferente Não consegui fazer muita coisa porque os jogadores que temos não são de profundidade“.
O treinador lamentava especialmente as ausências dos lesionados Clayson e Everaldo, em quem ele depositava as esperanças de testar novas variações para deixar o Alvinegro mais criativo. De quebra, o Timão ainda não pode contar com Cássio e Fagner, que rodaram o país com a seleção brasileira sem atuar um minuto sequer.
Calma, Carille! A maioria dos clubes não tem o que comemorar com a intertemporada forçada pela Copa América, antes tida por 90% de atletas e comissões técnicas como a salvação da lavoura, o sonhado período livre para colocar seus times nos eixos.
O Santos, por exemplo, perdeu o craque Rodrygo e o volante titular Jean Lucas para o futebol europeu —duas peças essenciais. Sem reposições do mesmo nível, a diretoria só pode esperar que Jorge Sampaoli faça milagres para manter o Peixe na briga pelo caneco do Brasileiro.
No São Paulo, a situação é ainda pior. Sem vencer desde 12 de maio, Cuca contava com três semanas intensas de treinos para melhorar um time mambembe, desde que chegassem reforços —pelo menos um lateral direito e um centroavante de qualidade. Pobre Cuca. Ninguém chegou e o Tricolor ainda sofre para pagar os que estão lá. Assim, não há Pep Guardiola que dê jeito.
Já o Palmeiras.... Bom, o Palmeiras voa no Nacional e na Libertadores, além de ser o único paulista na Copa do Brasil. Sem perdas e com a equipe azeitada —só perdeu para o Guarani nesta quarta (3) após a saída dos titulares—, Felipão ganhará o reforço de Willian, que fez muita falta. Além disso, embora tenha o melhor elenco do país, o Alviverde só perdeu Gustavo Gómez, para o Paraguai, no torneio de seleções.
Talvez o que menos precisava, o Verdão é um dos poucos que realmente aproveitam a parada da Copa América. Sorte de campeão?