Me engana, me engana, me engana, que eu gosto, que eu gosto, me engana, me engana, me engana, que eu gosto, que eu gosto... Alô, povão, agora é fé! Nada como um Brasil x Argentina para botar fogo —ou, na perspectiva do perdedor, sepultar de vez na Copa América, que, até agora, não pegou.
E, além dos 818 erros da “organizadora” Conmebol, a Copa América também não pegou porque os grandes times não jogaram bulhufas! O Uruguai já foi embora, e Brasil, que precisou dos pênaltis nas quartas, e Argentina, que flertou com o vexame já na fase de classificações, estão devendo faz tempo…
Até por isso, vencer o Brasil é tudo que a Argentina precisa para dar um bico na crise e mudar o ritmo da prosa… E a recíproca é, óbvio ululante, verdadeira. Da “galvônica” série “ganhar é bom, ganhar da Argentina é muito melhor”, avançar à final, passando pelo maior rival, dará um tempo nas críticas acumuladas pela fraca Copa do Mundo e pelo fraquíssimo futebol contra Venezuela, Paraguai e Bolívia.
Tite sabe que tem muita coisa para acontecer até a Copa do Qatar, no final de 2022. E, pela convocação e escalação conservadoras, aparenta saber ou avaliar que uma derrota hoje pode interromper esse caminho…
Ao convocar Thiago Silva, Filipe Luís, Daniel Alves e Miranda, entre outros, jogadores que muito provavelmente não terão idade para estarem no próximo Mundial, a mensagem foi clara: é preciso vencer a Copa América. E a torcida, que parecia não se importar muito com isso, certamente valorizará mais a conquista e, como é tradição brasileira, muito mais um eventual fracasso quando a Argentina faz parte da história…
Até pelo pouco que estão jogando, não dá para dizer que Brasil x Argentina é uma final antecipada. Mas dá para imaginar que tem tudo para ser o final da história para Scaloni. Ou para a comissão de Tite.
Charles Chaplin: “Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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