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Fogo eterno para afugentar o inferno para outro lugar, fogo eterno para constituir o inferno fora daqui... Alô, povão, agora é fé! Não ficou nada da armagedônica excursão do circo mambembe da CBF pelos Estados Unidos, a pátria onde José Maria Marin cumpre prisão domiciliar.
A derrota por 1 a 0 para o fraco Peru (com direito à absurda presença de Neymar, que entrou no segundo tempo quando o placar ainda estava zerado, uma patética prova de subserviência de Tite e sua comissão ao filho do Neymar papai) foi a menor das vergonhas.
Não cabe em um papel almaço todas as bizarrices: jogo em um campo ridículo, com faixas riscadas em um gramado para se praticar futebol americano; horário em que a torcida brasileira (meia-noite no horário da ZL) não pôde acompanhar; adversário que nem sequer levou Guerrero, o seu melhor e único grande jogador; treinos preparatórios improvisados em lugares varzeanos, com toda a pompa e glamour que um time da quebrada se prepara para o Desafio ao Galo; entrevista coletiva pós-derrota insuportável do treinador reclamando das condições que, pianinho, aceitou...
Se o time da CBF travestido de seleção brasileira é negócio --"business", como preferem os fronhas colonizados--, foi um negócio muito maltratado. Além de estourar meus testículos (encher o saco é muito chulo e, pois, não vou usar), a imagem institucional da camisa amarela foi jogada no lixo ao aceitar jogar em um puxadinho, contra um rival fraco (e ainda perder!), longe do seu público e mais longe ainda do centro do futebol mundial.
E tudo isso a troco de nada. Nada de renovação, nada de enquadrar Neymar, nada de aproximar a seleção da torcida, nada de vitória... E ainda estragaram a rodada passada do Brasileirão levando os atletas dos nossos clubes para essa palhaçada.
CBF, vai catar coquinho!
Charles Bukowski: "Quanto mais o tempo passa, menos eu significo pras pessoas e menos elas significam pra mim".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!