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Vamos fugir deste lugar, baby, vamos fugir, tô cansado de esperar, que você me carregue... Alô, povão, agora é fé! Após dar adeus à Copa do Brasil e à obsessão Libertadores, decepções que se somaram ao fiasco no “Paulistinha”, o caríssimo, superestimado e mimado Palmeiras demitiu Felipão porque o time era muito mal treinado. Apesar de o técnico ter tido todo o tempo do mundo para treinar na parada da Copa América, a equipe despencou também na tabela do Brasileiro e foi ultrapassada pelos rivais regionais Santos, Corinthians e São Paulo e pelo rival de grana, o líder Flamengo, por quem foi humilhado.
Para mudar o rumo da prosa, o Palmeiras precisa entender por que o diretor remunerado Alexandre Mattos, com o aval da diretoria e da patrocinadora, gastou uma grana com Carlos Eduardo, por exemplo, enquanto o Flamengo trouxe Arrascaeta e Gabigol, atacantes que, parece, entregam mais do que Borja, Deyverson, Henrique Dourado e grande elenco. Por que quatro anos por Ramires? Por que mais dois anos por Felipe Melo, atleta desequilibrado que sempre deixa o time na mão quando se precisa dele? Por que Felipão, que tinha 818 meias e três jogadores por posição, só jogava do mesmo jeito e não ganhava um mata-mata?
Minha terra, o Brasil, tem o Palmeiras. Aqui se proíbe saques de madrugada do dono da conta corrente (em vez de prender os marginais que roubam), proíbe-se batuque, bandeiras e torcidas mistas (em vez de prender quem comete crime no estádio)... E o Palmeiras, que paga uma fortuna para diretor remunerado receber líderes de uma torcida organizada que ameaçou o ex-treinador de morte, mostrou que não adianta fechar os treinos e proibir a presença da imprensa! Decisão patética, armagedônica, inútil e covarde. Que não resolve os problemas do time. Nem o da segurança, nem o da falta de futebol.
Charles Bukowski: “A raça humana exagera em tudo: seus heróis, seus inimigos, sua importância”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!