Caneladas do Vitão: A marra vitoriosa de Jesus ou de Renato vai ditar a regra!
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Quem viver verá, que não foi em vão... Alô, povão, agora é fé! É quarta-feira! É noite de Flamengo x Grêmio, de futebol de verdade, de emoção, de mata-mata, de imprevisibilidade, de o torcedor ir ao estádio, otimista ou pessimista, sem a certeza de como sairá no final. Não tem nada a ver, graças a Deus, com aquela chatice burocrática, modorrenta, protocolar e previsível de turno e returno.
Não é à toa que o Grêmio, que não vence o Brasileirão desde 1996 (quando o campeonato ainda era emocionante, com final, sem fronhice colonizada de copiar fórmula enlatada gringa), sempre prioriza as copas! E o Flamengo, que é muito melhor que toda a concorrência nacional (mas precisou das penalidades contra o fraco Emelec, nas oitavas de final desta Libertadores, e deu adeus na Copa do Brasil contra o Athletico-PR, também nos pênaltis), sabe que, ao contrário do que ocorre nos pontozzz corridozzz, não tem nada decidido ainda.
O copeiro Grêmio, que cultua a imortalidade, sabe que é o dia de calar o "eixo" e referendar a sua história guerreira e dar razão à estratégia do seu treinador, que poupou o time todo durante boa parte do Brasileiro para apostar tudo no mata-mata. Se avançar na Libertadores, como aconteceu em outros anos, Renato pode pedir uma segunda estátua na Arena do Grêmio. Agora, se perder, vai ter que ouvir o gajo Jorge Jesus, tão marrento quanto ele, tirar onda. E mostrar que é possível jogar para ganhar tudo, quarta e domingo...
A razão? É de quem ganhar!
Futebol, ao contrário do que pregam os exus-platônicos, não é uma competição tântrica ou filosófica. O objetivo é ganhar! O resto é discurso de fronha pós-moderno da geração hat-trick que prefere sarau sobre o sexo como manifestação antropofágica do que beliscar e repetir a patroa!
Eduardo Galeano: "Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!