Em condições normais, empatar com o bom time do Athletico-PR na Arena da Baixada seria considerado um resultado satisfatório. Para o Palmeiras, o 1 a 1 na noite de domingo (20) complicou ainda mais sua luta pelo título do Campeonato Brasileiro.
Agora com 54 pontos, a equipe alviverde está dez atrás do líder Flamengo, que venceu o clássico contra o Fluminense no Rio. Em Curitiba, Cirino foi à rede no início e Deyverson evitou a derrota, definindo ainda no primeiro tempo uma igualdade que não foi celebrada.
O jogo começou com o Athletico-PR impondo dificuldades aos visitantes em suas chegadas pelas pontas. O marcador não demorou a ser aberto, em um desses lances de beirada.
Adriano fintou Felipe Melo com muita facilidade, aos 7min, e fez um bom cruzamento. Zé Rafael cochilou e permitiu que Marcelo Cirino cabeceasse livre, sem maiores chances para o arqueiro Weverton reagir.
A partir daí, o duelo tomou um desenho bem claro, com o Palmeiras buscando o empate e os donos da casa posicionados para os contra-ataques. E ambas as equipes eram perigosas nessa configuração.
O Athletico-PR esteve perto de ampliar, em cabeceio de Marco Ruben, mas o Palmeiras teve eficiência maior. Aos 41min, Willian cruzou rasteiro da direita, e Deyverson foi mais esperto do que Léo, antecipando-se ao goleiro para empatar.
Criticado por boa parte da torcida alviverde, o centroavante se recusou inicialmente a qualquer comemoração. De qualquer maneira, independentemente da vibração do centroavante pela bola na rede, voltou a mudar a cara da partida.
Após o intervalo, foi a formação paranaense que passou a atacar de maneira mais agressiva. O time paulista perdeu o controle da posse de bola, o que levou Mano Menezes a trocar Zé Rafael por Lucas Lima.
Com o decorrer do segundo tempo, o Palmeiras conseguiu equilibrar relativamente as ações do confronto, quebrando a velocidade do Athletico-PR. E a temperatura foi subindo com chegadas bem firmes.
Houve situações em que os visitantes conseguiram aparecer em boa situação, no campo do adversário, porém a escolha final ou sua execução não foi boa. Willian, por exemplo, dominou na área e, em vez de dar um passe simples ao livre Dudu, finalizou por cima.
Raphael Veiga o substituiu, na última cartada de Mano. E a disposição das equipes, que não se mostravam satisfeitas com o empate, tornou aberto o confronto nos minutos finais.
Apesar do esforço, o marcador não voltou a ser mexido. Ao apito final do confuso Ricardo Marques Ribeiro, o placar da Arena da Baixada apontava mesmo 1 a 1.
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