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Esse jogo não é 1 a 1, esse jogo não pode ser 1 a 1... Alô, povão, agora é fé! O caríssimo elenco palmeirense decepcionou a torcida que canta, vibra e corneta no retorno ao Allianz Parque (32.659 torcedores), ressuscitou o Atlético-MG, ficou apenas no 1 a 1 e viu o favorito Flamengo ampliar a liderança para significativos cinco pontos. E ainda pode perder a vice-liderança para o Santos em caso de derrota no confronto direto, quarta-feira, na Vila Belmiro.
Pressionado pela polêmica vitória rubro-negra mais cedo, em Chapecó, o Palmeiras não conseguiu se impor em casa. E não foi por falta de iniciativa ou vontade. Faltaram bola, tranquilidade e inspiração mesmo. E, na primeira etapa, as três grandes chances de gol foram atleticanas. Antes do belo gol do volante Nathan, no apagar das luzes, o Galo já havia chegado por duas vezes com Di Santo: na primeira, o atacante chapou por cima, na outra, testou na forquilha e ofereceu a pose para Weverton, que fez ótima e plástica defesa.
Os comandados de Sidnei Lobo --Mano Menezes estava suspenso-- foram ao vestiário sob vaias. E, como continuou sem levar perigo no reinício da segunda etapa, o treinador trocou Lucas Lima por Deyverson e, na sequência, Borja por Gustavo Scarpa. A última cartada foi Raphael Veiga no lugar de Felipe Melo. Assim como na primeira metade, não faltou vontade. E o empate, muito mais pela insistência e coragem nas alterações do que pelo repertório, veio com Dudu, o melhor alviverde. E o empate fez justiça ao que foi o jogo. O castigo foi merecido ao Galo, que, depois de uma grande primeira etapa, abdicou completamente do ataque e passou todo o segundo tempo exageradamente recuado e fazendo cera.
Tudo indica que o Palmeiras, que morreu na praia no Paulistão, na Copa do Brasil e na Libertadores antes mesmo da decisão, também não vai dar a volta olímpica no interminável Brasileiro de pontozzz coridozzz.
Porca miséria!
Voltaire: "Teria maior confiança no desempenho de um homem que espera ter uma grande recompensa do que no daquele que já a recebeu."
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
O cara da rodada
Tailson - Em sua estreia como profissional, o avante de 20 anos honrou o DNA peixeiro e fez o gol que decidiu a importante e sofrida vitória santista contra o Vasco, em São Januário! Jorge Sampaoli, que teve coragem para escalá-lo, também merece os parabéns!
DESTAQUES DA 23ª RODADA DO BRASILEIRÃO
FLAMENGO TOTAL
O Mengão, que está a um 0 a 0, em casa, contra o Grêmio, para decidir a Libertadores, é o líder disparado do Campeonato Brasileiro porque, desde que Jorge Jesus assumiu, trata o Brasileirão com a mesmíssima seriedade com a qual trata a competição continental. Vale lembrar, por exemplo, que Palmeiras e Santos, seus perseguidores mais próximos, deixaram dois times em Maceió quando resolveram poupar peças contra o CSA, postura idêntica que era adotada pelo Fla na era Abel Braga... Em Chapecó, apesar dos desfalques médicos e de suspensão, quem pode jogar atuou e a vitória rubro-negra veio!