Caneladas do Vitão: Timão goleia Chapecoense com irritante previsibilidade
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Vou acender velas para são Jorge... Alô, povão, agora é fé! Conforme, modesta e precisamente, “antecipado” por Caneladas do Vitão, o Corinthians venceu a Chapecoense por 1 a 0. O que também todo mundo já sabia, até mesmo aquele marido cuja cabeça não passa na porta, figura que é reconhecida por ser a última a saber, é que seria uma pelada mequetrefe e interminável. Foram 818 horas para passarem 90 minutos!
A verdade é que o Corinthians mostrou ontem, outra vez, como de hábito, padrão e regularidade. O time, que demonstrou dificuldade, durante toda a temporada, para criar no gramado seco ou atuando sob vento, mostrou também que sofre para jogar bola sob chuva forte, como era a condição na Arena Condá.
E time grande é assim mesmo. Atua fora de casa igual em casa, sem diferença. E o Timão não é diferente! Contra o condenado e horroroso lanterna, em Chapecó, lembrou o Corinthians da sua arena. O placar e o futebol também foram idênticos ao da vitória de domingo, contra o Vasco, na ZL...
Carille, desta vez, acertou ao barrar Ramiro e Sornoza e promover os retornos de Urso e Mateus Vital. Como Urso não jogou absolutamente nada, acertou também em sacá-lo no intervalo, botar o equatoriano e apostar na bola parada, a única chance de a bola entrar.
E foi assim que saiu o gol da vitória previsível. Após escanteio cobrado por Clayson, Danilo Avelenda testou para a rede. A Chapecoense ainda exigiu, no lance seguinte, dois milagres de Cássio, mas, caso a bola entrasse, o gol seria anulado (se o lixo do VAR, claro, trabalhasse e apontasse o impedimento escandaloso ignorado pelo bandeirinha). Além da vitória, fundamental, a única boa notícia para a Fiel foi que o jogo acabou!
O Timão é o 4º colocado com os mesmos 41 pontos do Santos (3º). Se continuar ganhando por 1 a 0, ninguém vai reclamar do futebol paupérrimo.
Saravá, são Jorge!
Franz Kafka: “O cotidiano em si já é maravilhoso. Eu não faço nada mais do que registrá-lo”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!