O juiz meteu a mão, o juiz meteu a mão, meu time perdeu o jogo, foi um verdadeiro roubo, veja que juiz ladrão... Alô, povão, agora é fé! Sou e sempre fui contra o lixo do VAR muito antes de ser modinha —essa culpa eu também não carrego—, e é necessário voltar ao tema porque rodada sim, outra também, o apito apocalíptico, encarnado e tecnológico, rouba todos os holofotes: é o armagedon!
Que o VAR acabaria com o ritmo do jogo e mataria o grito de gol, como descreveu com precisão, há mais de um ano, Marcos Guedes, neste Agora, era o óbvio ululante. Agora, muito pior do que a encomenda é o fato de que, além de assassinar a alma do jogo, não tem servido nem sequer para corrigir erros e, muitas vezes, ainda cria erros novos. É um escárnio!
O choro palmeirense no Beira-Rio não procede (seria um erro validar o gol de Bruno Henrique) e o próprio Palmeiras foi ajudado pelo circo do apito nesse mesmo estádio, na Copa do Brasil, mas como não entender a postura da diretoria alviverde se o Flamengo, depois de gritar contra o pênalti absurdo dado contra si para o Cruzeiro, foi ajudado pela arbitragem contra o Inter, em pênalti claro não dado em Guerrero?
Tem exemplos, no atacado, para o líder, para o vice-líder, para a turma da Libertadores, para o grupo da pasmaceira e para a rapaziada da degola. E quem reclama, normalmente, leva a compensação!
Até o ano passado, os erros, que também eram muitos (e o lixo do VAR não serviu para diminuí-los), poderiam ser entendidos assim mesmo, apenas como erros...
Agora, com vídeo e replay, como o torcedor pode aceitar tanta palhaçada e demora? E a patética CBF, que convoca jogadores que bem entende sem parar o Brasileirão, não tem qualquer credibilidade para emprestar aos seus árbitros.
Nelson Rodrigues: “Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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